Fidel é Fidel
Inaugurada na Bolívia exposição
pelos 90 anos de Fidel Castro
Carmen Esquivel Sarría
Fidel Castro é uma referência para o processo de mudança na Bolívia, declarou o vice-ministro de Turismo, Joaquín Rodas, ao inaugurar aqui uma exposição sobre o líder histórico da Revolução Cubana.
Mais de 200 pessoas assistiram ontem à noite a abertura da mostra "Fidel é Fidel", do fotógrafo Roberto Chile, no Museu Nacional de Etnografia e Folclore.
Em declarações à Prensa Latina, o vice-ministro destacou os laços de irmandade que unem Bolívia e Cuba, o apoio da Revolução em setores como a saúde e a educação e o respaldo de Fidel Castro ao reclame deste país para conseguir uma saída soberana ao mar.
Fidel soube conduzir seu povo pelo caminho anti-imperialista e nunca esmoreceu, apesar do bloqueio imposto pelos Estados Unidos, afirmou.
Juan Villanueva, representante do museu de Etnografia e Folclore, expressou o orgulho de ter neste centro uma exposição sobre uma personalidade sumamente influente na história dos povos da região.
A mostra, que permanecerá aberta até o dia 14 de agosto, consta de 28 imagens tomadas pelo fotógrafo e documentarista Roberto Chile, que acompanhou Fidel durante vários anos em suas atividades diárias.
Estruturamos a exposição como uma espécie de diálogo entre Fidel e o povo que o escuta, explicou a esta agência o curador Armando Urioste.
Recordou que o líder cubano esteve na Bolívia em 1993, ocasião na qual o povo lhe ofereceu uma calorosa recepção.
Na inauguração da mostra participaram Eric Valdés, conselheiro político da embaixada de Cuba na Bolívia, membros do corpo diplomático credenciado aqui, deputados e representantes de numerosas organizações que integram o comitê pelos 90 anos de Fidel.
(Com Prensa Latina)
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