Maduro toma posse e fala em 'democracia sólida e revolucionária' na Venezuela

                                                             

"Venezuela é uma democracia sólida, profunda, popular, e revolucionária da classe trabalhadora, dos humildes, dos trabalhadores, do povo e não uma democracia de elites nem de magnatas", afirmou presidente

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro,  fez nesta quinta-feira (10/01) o juramento de posse do novo mandato presidencial, que dura até 2025.

Em seu discurso, o mandatário afirmou que a "Venezuela é uma democracia sólida, profunda, popular, e revolucionária da classe trabalhadora, dos humildes, dos trabalhadores, do povo e não uma democracia de elites nem de magnatas".

Maduro também afirmou que o país latino-americano é uma "democracia em construção para uma viosão socialista, comunal e revolucionária".

O presidente ainda criticou Jair Bolsonaro, afirmando que o mandatário brasileiro "é um fascista" contaminado pela direita venezuelana.


Em seu discurso de juramento, o presidente venezuelano citou o ex-presidente Hugo Chávez e Simón Bolívar, heroi da independência do país.

"Juro em nome do povo da Venezuela, juro pelo legado de nossos antepassados. Juro pelo legado de nosso amado comandante Hugo Chávez, juro pelos filhos da Venezuela, juro que não vou dar descanso ao meu braço ou descansar minha alma", disse.

Além disso, o presidente prometeu cumprir "todos os postulados da Constituição da República Bolivariana da Venezuela para tentar defender a independência absoluta do país e construir o socialismo do século XXI".

Nicolás Maduro inicia seu segundo mandato consecutivo como chefe de Estado em 10 de janeiro. O mandatário venceu as eleições presidenciais em maio de 2018 com mais de 67% dos votos.

A cerimônia de posse aconteceu no prédio da Suprema Corte do país, tendo em vista que o Parlamento controlado pela oposição, a Assembleia Nacional, se encontra em desacato judicial desde 2016 e, portanto, seus atos não possuem validade.


O artigo 231 da Constituição venezuelana permite que a cerimônia seja realizada na Suprema Corte se o chefe de Estado não puder prestar juramento diante do parlamento.

(Com Opera Mundi/Sputnik)

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