Assembleia Legislativa do Rio aprova medalha Tiradentes para presidente da ABI

                                                                  


O jornalista Paulo Jerônimo, presidente da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) irá receber a Medalha Tiradentes, maior honraria do Legislativo Fluminense, que foi aprovada em sessão plenária da Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), nesta quarta-feira (10). A proposta foi feita pela parlamentar e presidente da Comissão do Trabalho da Casa, deputada Mônica Francisco (PSOL).

“Recebi esse pedido de um grupo relevante de jornalistas e não tive dúvida do merecimento.A entrega da medalha homenageia a trajetória de Paulo Jerônimo e da ABI que é uma entidade centenária e sempre esteve na defesa da liberdade de expressão e da imprensa brasileira”, disse a presidente da Comissão do Trabalho da Alerj.

O presidente da ABI, Paulo Jerônimo, conhecido como Pagê, ficou emocionado ao saber da notícia, “Jamais poderia imaginar que fosse merecedor desta honraria. Agradeço profundamente esta iniciativa. Esse reconhecimento eu estendo aos conselheiros e diretores da ABI, assim como aos profissionais da imprensa brasileira”, disse.

Presidente da ABI comenta a honraria

“Estou profundamente honrado com a notícia de que me foi outorgada a Medalha Tiradentes. Primeiramente , quero agradecer à deputada Mônica Francisco pela iniciativa da concessão da comenda. Depois, quero compartilhar com os companheiros da diretoria da ABI as honras desta homenagem e reafirmar nosso compromisso de nos empenhar cada vez mais na luta pela manutenção do estado democrático de direito e contra o retrocesso político com o presidente Bolsonaro e seus asseclas.”

Sobre Paulo Jerônimo

Paulo Jerônimo de Sousa, o Pagê, natural de Mococa, interior de São Paulo. É um típico jornalista de redação: já foi repórter, copy-desk, colunista e editor, tendo atuado em Economia, Cidade, Internacional e Política, em newsletters e em jornais como os “Diários Associados” e “O Globo”. Em novembro de 1964, recém-chegado ao Rio, publicou sua primeira matéria na imprensa carioca, no "Correio da Manhã", que estampou a manchete “FAB metralha helicóptero da Marinha”. Todo o texto foi publicado na 1ª página. O Presidente na época, Castelo Branco, demitiu no mesmo dia o ministro da Aeronáutica, que se tornou o único ministro militar derrubado pela imprensa durante os 21 anos da ditadura.

Além de jornal, fez revista e televisão. Mas, ao mesmo tempo, é um dos mais experientes assessores de imprensa do País: para mencionar apenas algumas de suas atividades nesta seara, foi assessor de comunicação nos Ministérios do Interior e de Minas e Energia, no Banerj, no BNH (na gestão que, nos anos 60, lançou, pela primeira vez no Brasil, o financiamento público e de longo prazo para habitação popular), na Prefeitura do Rio de Janeiro, no Governo do Estado do Rio por três vezes e no BNDES.

Neste último, trabalhou por 27 anos e lá se aposentou. Ainda no BNDES, comandou, no início dos anos 90, os trabalhos de divulgação e de comunicação do Programa Nacional de Desestatização, que ganhou na ocasião os mais expressivos prêmios do setor (até no exterior), entre eles a Medalha de Ouro do Prêmio Colunistas pela melhor campanha institucional do País. Foi também assessor de imprensa de três governadores do Estado do Rio de Janeiro: Negrão de Lima nos anos 60, Moreira Franco nos anos 80 (durante 5 meses) e Marcello Alencar nos 90.

Quando decidiu dedicar-se ao mundo da publicidade, nos anos 70, em São Paulo, dirigiu com brilho, entre outras, a agência Sistema, com a qual ganhou o Prêmio Colunistas de Propaganda também na categoria campanha institucional.

Foi diretor de Assistência Social da ABI – Associação Brasileira de Imprensa – de 2005 a 2010 e conselheiro de 2004 a 2013.

Em 2015 foi eleito Vice-Presidente da ABI na chapa Vladimir Herzog, liderada por Domingos Meirelles.

Em 2016 foi reeleito pela mesma chapa, junto com Domingos Meirelles, para o mandato até 2019. Também preside a Comissão de Liberdade de Imprensa e Direitos Humanos da Instituição.

Em 2019, foi eleito presidente da Associação Brasileira de Imprensa.

(Com a Associação Brasileira de Imprensa)

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