A China deu os primeiros passos para a criação de uma estação espacial ao lançar a cápsula não tripulada Tiangong 1

O primeiro módulo foi lançado do centro do país e vai desenvolver técnicas para a construção de um laboratório, que até 2020, deve ser ampliado em uma estação espacial.

A China mantém um ambicioso programa espacial, que inclui planos de uma missão à Lua.

Conforme previsão, após o lançamento, o módulo deverá entrar em órbita a uma distância de 350 quilômetros da terra.

O Tiangong I é um protótipo da China que mede 10,4 metros de comprimento, com o diâmetro máximo de 3,35 metros. Pesa 8,5 toneladas. A vida útil prevista do aparelho é de dois anos, considerada a maior do segmento. Pode ser descrito como um laboratório simples, composto por dois compartimentos, um para guardar carga útil e outro para o trabalho e convívio de até três astronautas.

Os objetivos principais do módulo são acoplar com a espaçonave e estabelecer o laboratório espacial tripulado. A intenção é acumular experiência para formar uma estação espacial, além de fazer testes científicos e tecnológicos no espaço.

O foguete portador Longa Marcha 2-F-T1 foi o responsável pelo lançamento do módulo. Desenvolvido a partir do Longa Marcha 2-F, tem a vantagem de uma maior capacidade de tripulação e exatidão da entrada em órbita.

A China deverá lançar a aeronave Shenzhou 8 ainda este ano para acoplar com Tiangong I. (Com a BBC/Rádio Internacional da China/Google Reader/Divulgação)

Comentários