Ditadura atrasou processo em Portugal


Para o professor João Canavilhas, da Universidade Beira Interior, de Portugal, a reforma da matriz curricular dos cursos de jornalismo tem se dado ao longo dos últimos quatro anos. Houve tentativas anteriores, porém sem êxito, até porque Portugal viveu durante longo tempo sob ditadura. Durante a Revolução dos Cravos também tentou-se regularmentar a profissão mas o trabalho também não foi adiante. Em Portugal, ainda hoje, quem quiser ser jornalista passa por um estágio, antes de ter sua carteira de trabalho assinada como tal. É possível ainda que uma secretária possa se tornar jornalista desde que se patrão ateste que ela passou pelo período de estágio. Esta concepção parte do princípio que nem sempre o diploma é garantia de que se forar um bom jornalista. Para tanto exige-se conhecimento. Existe, contudo, o curso de jornalismo que pode ser feito na na Faculdade de Letras; Ha também cursos politécnicos, surgidos nos anos 90;
O dr. Canavilhas lembrou que, em seu país existem oito diários e doi s seminários, cinco jornais gratuitos, três revistas, três diários de economia, cinco revistas femininas, mais ou menos 500 nornais locais/regionais e três diários esportivos. E existem ainda três grandes redes de TVs, quatro outras, generalistas, 12 canais diversos e ainda webdigitais. Quanto às emissoras de rádio existem 347 rádios locais/regionais e mais 326 coinsideradas generalistas.

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