Nota de repúdio do Comitê de Solidariedade à Revolução Bolivariana no RJ

                                                                   

O Comitê de Solidariedade à Revolução Bolivariana do Rio de Janeiro (CSRB-RJ) vem manifestar seu mais veemente repúdio à arbitrária deliberação do governo brasileiro de expulsar do país todos os integrantes do corpo diplomático da República Bolivariana da Venezuela, determinando o prazo de até o próximo 2 de maio (sábado) para que deixem o Brasil.

Em um dos maiores absurdos já registrados na história da diplomacia mundial, o governo Bolsonaro volta a acionar a tecla do mais descarado desrespeito às normas do convívio entre nações soberanas. 

Além de não ter ocorrido um rompimento de relações diplomáticas entre os dois países que pudesse justificar tal atitude, de corte nitidamente fascistoide, o estreito prazo fixado expressa a grosseria rasteira com que costumam agir opressores de todos os tempos. 

Acrescente-se o agravante de que a medida é tomada no quadro da grave pandemia Covid19, que dificulta enormemente qualquer tipo de ação ou recurso no sentido de fazer frente a tal agressão ao direito internacional público.

Defensor e adepto declarado da tortura, Bolsonaro não tem feito desde sua posse senão agredir cotidianamente o trabalhador brasileiro com afrontas e demonstrações grotescas de valentia barata. Na realidade, contudo, não passa de um pau-mandado do seu comparsa Donald Trump. 

O objetivo da medida atual é indisfarçável: substituir todos os 33 diplomatas legítimos por membros da quadrilha do traidor Juan Guaidó, que fraudulentamente se arvora presidente da Venezuela. 

O governo brasileiro, bem a seu estilo mafioso, sequer se deu o cuidado de comunicar oficialmente sua espúria decisão à Chancelaria venezuelana, que se informou da mesma através de matéria jornalística.

O Comitê de Solidariedade à Revolução Bolivariana-RJ reafirma sua inabalável disposição de lutar contra qualquer tipo de agressão que o imperialismo venha a cometer contra a Revolução Bolivariana. E conclamamos aqui a toda a comunidade internacional que faz do convívio respeitoso entre os países princípio irrevogável a se manifestar contra mais esta covarde agressão ao país de Simón Bolívar e Hugo Chávez.

Rio de Janeiro, 28 de abril de 2020.