Malaui perdoa casal homossexual
Madonna interveio em favor do casal gay
MALAUI – O presidente do Malaui Bingu wa Mutharika perdoou o casal gay formado por Steven Monjeza, 26, e Tiwonge Chimbalanga, 20, depois da sua condenação no último dia 20 por delito de “sodomia” e “indecência”. O indulto presidencial aconteceu dia 29, durante a visita do secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-Moon, a Lilongue, capital do país.
O presidente Bingu wa Mutharika afirmou que libertou o casal gay por questões humanitárias, mas se mostrou relutante quanto à tolerância com os homossexuais. "Esses garotos cometeram um crime contra nossa cultura, nossa religião e nossas leis. Porém, como chefe de Estado, eu os perdoo e peço a sua libertação imediata sem condições", afirmou.
Steven e Tiwonge foram condenados a 14 anos de prisão e trabalhos forçados após realizarem uma cerimônia simbólica de casamento no dia 26 de dezembro do ano passado e serem denunciados à Justiça. O ato homofóbico extremista gerou vários protestos da militância internacional, da Anistia Internacional, dos Estados Unidos e da Comunidade Europeia.
A vigilância continua – Apesar do indulto presidencial ao casal gay, a ministra de Gêneros e Infância Patricia Kaliati do Malaui informou à BBC que Steven e Tiwonge poderão ser presos novamente caso não mudem de comportamento, ou seja, deixem de ser gays. Segundo a ministra, os dois devem respeitar as leis do Malaui e as leis de Deus. Relutante, ela negou que o país, que tem 40% da sua economia de doações internacionais, tenha se curvado às pressões.
Madonna – Neste domingo, 30, a cantora Madonna mandou um e-mail a todas as pessoas que se cadastraram no site da sua fundação Raising Malawi e assinaram o abaixo-assinado para libertar o casal gay. “Sempre acreditei que o amor vence tudo - ontem eu comecei a vê-lo em ação”, disse a cantora, que agradeceu as mais de 30 mil assinaturas. Apesar de dizer que é um dia histórico no Malaui, Madonna tem os pés no chão ao se referir à homofobia no país.
“Embora eles estejam livres da prisão, infelizmente, a sua segurança e futuro no Malawi é ainda desconhecido. Espero que este seja apenas o começo de nosso trabalho juntos”, diz. Madonna comenta ainda que as injustiças em relação os Direitos Humanos naquele país continuam. Isso em relação à pobreza e também no número de crianças órfãs, que chega a 2 milhões. A cantora pede para que as pessoas façam um depoimento no site sobre a libertação do casal gay neste endereço: www.raisingmalawi.org/lovewins
http://www.mundomais.com.br/exibemateria2.php?idmateria=1420
O presidente Bingu wa Mutharika afirmou que libertou o casal gay por questões humanitárias, mas se mostrou relutante quanto à tolerância com os homossexuais. "Esses garotos cometeram um crime contra nossa cultura, nossa religião e nossas leis. Porém, como chefe de Estado, eu os perdoo e peço a sua libertação imediata sem condições", afirmou.
Steven e Tiwonge foram condenados a 14 anos de prisão e trabalhos forçados após realizarem uma cerimônia simbólica de casamento no dia 26 de dezembro do ano passado e serem denunciados à Justiça. O ato homofóbico extremista gerou vários protestos da militância internacional, da Anistia Internacional, dos Estados Unidos e da Comunidade Europeia.
A vigilância continua – Apesar do indulto presidencial ao casal gay, a ministra de Gêneros e Infância Patricia Kaliati do Malaui informou à BBC que Steven e Tiwonge poderão ser presos novamente caso não mudem de comportamento, ou seja, deixem de ser gays. Segundo a ministra, os dois devem respeitar as leis do Malaui e as leis de Deus. Relutante, ela negou que o país, que tem 40% da sua economia de doações internacionais, tenha se curvado às pressões.
Madonna – Neste domingo, 30, a cantora Madonna mandou um e-mail a todas as pessoas que se cadastraram no site da sua fundação Raising Malawi e assinaram o abaixo-assinado para libertar o casal gay. “Sempre acreditei que o amor vence tudo - ontem eu comecei a vê-lo em ação”, disse a cantora, que agradeceu as mais de 30 mil assinaturas. Apesar de dizer que é um dia histórico no Malaui, Madonna tem os pés no chão ao se referir à homofobia no país.
“Embora eles estejam livres da prisão, infelizmente, a sua segurança e futuro no Malawi é ainda desconhecido. Espero que este seja apenas o começo de nosso trabalho juntos”, diz. Madonna comenta ainda que as injustiças em relação os Direitos Humanos naquele país continuam. Isso em relação à pobreza e também no número de crianças órfãs, que chega a 2 milhões. A cantora pede para que as pessoas façam um depoimento no site sobre a libertação do casal gay neste endereço: www.raisingmalawi.org/lovewins
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