O 21º Congresso da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC) começou no sábado 20 de abril, em Havana

                                                                                                             Juvenal Balán

Com a presença de José Ramón Machado Ventura, segundo secretário do Comitê Central do Partido, o 21º Congresso da Central dos Trabalhadores de Cuba (CTC) começou no sábado, 20 de abril, em Havana.

Durante o dia da abertura, em que também marcaram presença os membros do Bureau Político Salvador Valdés Mesa, primeiro vice-presidente dos Conselhos de Estado e Ministros; Esteban Lazo Hernández, presidente da Assembleia Nacional do Poder Popular; Ramiro Valdés Menéndez, vice-presidente dos Conselhos de Estado e Ministros; e Marino Murillo Jorge, chefe da Comissão Permanente para o Desenvolvimento e Implementação foram apresentados e discutidos alguns dos assuntos mais urgentes, tanto para as massas trabalhadoras de Cuba como para a sustentabilidade econômica do país.

                                                                   

Na voz de Ulises Guilarte de Nacimiento, membro do Bureau Político e secretário-geral da CTC, foi lido o relatório principal do grande evento, cuja introdução foi marcada por uma denúncia à postura intervencionista do governo dos EUA na América Latina, especialmente contra a irmã República Bolivariana da Venezuela, assim como contra a ativação previamente anunciada do Título III da Lei Helms-Burton, que reforça o bloqueio e expande os efeitos extraterritoriais das ações de agressão norte-americana contra Cuba

Marino Murillo Jorge, em seu discurso aos delegados, informou sobre a implementação de 22 medidas que devem dar maior eficiência à empresa estatal socialista, a espinha dorsal da economia do país. Por sua parte

Alejandro Gil Fernández, ministro do Ministério da Economia e Planejamento, durante sua apresentação, enfatizou a substituição de importações associadas à cadeia produtiva, bem como a necessidade de impulsionar o desenvolvimento local e as exportações.

Margarita González Fernández, ministra do Trabalho e Previdência Social, falou das flutuações da força de trabalho, a situação atual sobre a questão dos salários e das formas de emprego e as questões essenciais relacionadas com as pensões.

No domingo, 21, os 1 194 delegados realizaram reuniões com os chefes dos ministérios correspondentes ao sindicato que representam e realizaram visitas a locais de interesse na capital.

Não deixar nada à espontaneidade, preservar a força de trabalho, encontrar uma ligação com as universidades, a questão dos salários, bem como precisar a disciplina tecnológica e financeira foram algumas das propostas que vieram à luz na troca dos delegados do setor açucareiro com os executivos do grupo empresarial Azcuba. O dia contou com a presença de José Ramón Monteagudo Ruiz, membro do secretariado do Comitê Central do Partido.

Comprometidos com a defesa da Revolução afirmaram estar os trabalhadores do Sindicato Nacional da Saúde, que realizaram uma reunião com o Conselho de Administração do Ministério da Saúde Pública e fizeram visitas a várias instituições da capital, como a sede da OSDE BioCubaFarma, os laboratórios AICA e o hospital clínico-cirúrgico Hermanos Ameijeiras.

(Com o Granma)