FAT contra bloqueio a Cuba


                                               

A Federação Autêntica de Trabalhadores (FAT) de Panamá repudiou o bloqueio estadunidense a Cuba, em uma carta pública dirigida ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Uma delegação do FAT entregou o documento na Embaixada de Estados Unidos na capital do Panamá e posteriormente difundiu uma cópia por redes sociais com a correspondente constância escrita de que foi recebida na delegação diplomática.

'Com estupor observamos como em pleno Século XXI, vosso país continua aplicando medidas políticas, econômicas e militares contra povos', denunciou a carta que agregou como único 'pecado', o de 'escolher e desenvolver seu próprio caminho, com apego às normas mais elementares de convivência entre irmãos'.

Recordou que as Nações Unidas de maneira reiterada rejeitou e exigiu o fim do bloqueio imposto pelos Estados Unidos contra Cuba, destacou múltiplas vezes o direito dos países a sua autodeterminação e soberania e pediu respeito para 'o valente povo de Cuba', que escolheu o caminho ao socialismo.

Os sindicalistas opinaram que a atitude assumida pela potência do norte no caso da ilha caribenha, 'rebaixa o barbarismo aplicado faz milhares de anos por impérios, que à postre sucumbiram ante a força e a razão da Humanidade mesma', afirmaram.

O documento recusou, também, a ativação do título III da Lei Helms-Burton, que piorou a agressão aos cubanos e contra sua economia, ao mesmo tempo em que tenta condenar a 'milhões de homens e mulheres à falta de medicamentos, alimentos e demais insumos necessários para exercer o direito à vida'.

Os integrantes do FAT sentenciaram em sua carta de que 'os tempos mudaram' com o desaparecimento da guerra fria que tentam reviver, enquanto cubanos e estadunidenses querem viver em paz.

(Com Prensa Latina)

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