Alemanha registrou 1,8 milhão de pedidos de refúgio em 2018

                                 
Total de requerentes de proteção no país aumentou 6% em relação a 2017. Maioria dos pedidos foi apresentada por cidadãos da Síria, Iraque e Afeganistão

O número de requerentes de refúgio na Alemanha aumentou 6% em 2018 em relação ao ano anterior, chegando a 1,8 milhões de pessoas, de acordo com os dados divulgados nesta quinta-feira (18/07) pelo Departamento Federal de Estatísticas da Alemanha (Destatis).

Dos solicitantes de refúgio, 1,3 milhão tiveram o pedido de proteção reconhecido pelo Estado alemão e receberam um visto de residência humanitária, a maioria (79%), porém, é temporário. Os outros pedidos ainda estão sendo analisados. Somente os pedidos concedidos já ultrapassam em 129 mil as solicitações aceitas em 2017.

Segundo o Departamento alemão de Registro de Estrangeiros, entre os requerentes de refúgio 101.600 pessoas procuravam proteção por razões humanitárias. Esse número é 5% maior do que o registrado no ano anterior.

A maioria dos solicitantes de proteção, 71%, vieram para a Alemanha pela primeira vez durante os últimos cinco anos. Cidadãos da Síria (526 mil), Iraque (138 mil) e Afeganistão (131 mil) representam 62% dos requerentes de refúgio.

O relatório mostrou ainda que cerca 192 mil pedidos de refúgio foram negados pela Alemanha. Um aumento de 15 mil em comparação com 2017. Entre os principais países de origem de solicitantes que tiveram o pedido negado estão Afeganistão (19 mil), Iraque (14 mil) e Sérvia (11 mil).

Os dados indicaram também uma queda, pelo terceiro ano consecutivo, no número de cidadãos dos países dos Bálcãs que pediram refúgio na Alemanha, passando de 68 mil em 2015 para 42 mil em 2018.
        
                                                                   

2015, O ANO DOS REFUGIADOS
Chegada à União Europeia

Esses jovens sírios superaram uma etapa perigosa da sua viagem: eles conseguiram chegar à Grécia e, assim, à União Europeia. O objetivo final, porém, ainda não foi alcançado: eles querem continuar a jornada para o norte, em direção a outros países-membros do bloco. Em 2015, a maioria dos refugiados seguiu para a Alemanha e para a Suécia.

(Com a DW)

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