Portal da Revista Imprensa revela fontes para notícias verídicas sobre o COVID-19
Reprodução/BBC
Depois de outros jornais terem liberado o acesso gratuito a textos sobre coronavírus a não assinantes (entre eles o New York Times, o português Público e o argentino Clarín), a Folha de São Paulo anunciou estratégia semelhante nesta quinta (12).
Foi o primeiro jornal do país a adotar essa ideia. Com ela, o sistema de paywall, adotado pela Folha em 2012 a fim de restringir o acesso de não assinantes, não estará em vigor nesses textos.
Segundo anúncio feito pelo próprio jornal, a liberação contempla "reportagens que esclareçam dúvidas frequentes e contenham informações essenciais para o brasileiro lidar com a doença".
Jornalismo profissional é antídoto contra fakenews envolvendo coronavírus, defende a Folha
Isso inclui reportagens que tragam informações de interesse público sobre o tema, como sintomas, formas de proteção, o que fazer em caso de suspeita, lista de eventos afetados pelo problema, mapas da disseminação da doença e dicas para não disseminar fake news sobre o tema.
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"As redes sociais estão desde o início da crise do coronavírus repletas de informações falsas. O jornalismo profissional é antídoto em tempos de fake news e a Folha busca contribuir para que mais brasileiros tenham acesso a notícias confiáveis", diz o jornal sobre a decisão.
Além da liberação de conteúdo sobre coronavírus a não assinantes, muitos jornais da imprensa internacional incluíram entre as medidas de prevenção à doença a recomendação de que seus funcionários trabalhem de casa.
É o caso do Financial Times, do New York Times, do Washington Post e do Daily Telegraph. No caso do Financial Times, além da solicitação de trabalho a distância, foi necessário desinfectar a redação após um jornalista apresentar sintomas da doença.
(Com o Portal Imprensa)
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