"Não é meu presidente", disseram milhares de estadunidenses durante manifestações
Milhares de pessoas gritaram nas principais cidades estadunidenses ''Não é meu presidente'' durante mobilizações contra as políticas do presidente republicano Donald Trump.
Os protestos tiveram lugar no Dia dos Presidentes, que se celebra na terceira segunda-feira de fevereiro em homenagem a George Washington,dia que marcou também o primeiro mês de Trump à frente da Casa Branca.
Em Nova York, Los Angeles, Chicago, Filadelfia, Atlanta, Anaheim, San Francisco e outras cidades, os manifestantes portaram cartazes e gritaram consignas em rejeição às posturas discriminatórias do magnata imobiliário, que derrotou de maneira categórica a democrata Hillary Clinton nas eleições de novembro.
Além de 'Não é meu presidente', representantes de diversos setores da sociedade estadounidenses corearon 'Trump tem que sair', 'Falso Presidente' e outras consígnas.
Entre os temas dominantes das mobilizações esteve a condenação a medidas contra os migrantes impulsionadas pelo presidente, como o decreto para evitar a entrada de muçulmanos procedentes de sete países do Meio Oriente, a construção de um muro na fronteira com México e as blitzs para capturar e deportar ilegais.
As manifestações em grandes cidades da União fecharam um mês muito complicado para o 45 presidente norte-americano, que no entanto assegura que sua administração avança sem problemas.
Isso enquanto ocorrem quedas em seu círculo próximo, como a do assessor de Segurança Nacional Michael Flynn, constantes choques com a imprensa, declarações desmentidas com facilidade, erros em suas mensagens em Twitter e acusações de ser um presidente vulnerável ante potências estrangeiras, sobretudo Rússia, conformam um complexo palco inicial para o multimilionário.
(Com Prensa Latina)
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