Argentina: Gigantesca marcha “Nem uma a menos”: Nem patriarcado nem capitalismo
Fomos centenas de milhares, saímos de todas as esquinas com nossos cartazes escritos a mão ou com as grandes bandeiras de nossas organizações.
Conosco marcharam outra vez muitos companheiros que estão convencidos de que exigir NEM UMA A MENOS é algo prioritário para nós, mulheres, e para eles.
Que estamos lutando pela vida presente e a futura, que denunciar e querer acabar já com os ditames do patriarcado é igual à luta para destruir o capitalismo. Ambos estão ligados na morte que provocam a cada dia aqui e em todo o mundo.
Nossas consignas ressoaram outra vez no centro de Buenos Aires e em cada uma das cidades argentinas onde nossa marcha voltou a mostrar que, quando nos unimos, somos mais fortes. E que é preciso fazer retroceder o machismo e a violência que este provoca, exigindo paz para nós, para todas e todos, porém, também demonstrando que não estamos dispostas a seguir suportando os maus tratos, nem os golpes, as injúrias e as humilhações. Nunca mais!
Como dizemos em nosso documento, lutamos:
– Por um movimento internacional feminista que revolucione nosso lugar em todo o mundo.
– Por um feminismo inclusivo, popular, de interseção, que envolva a todas, a todos, a nos unirmos na resistência ao colonialismo, ao racismo, à islamofobia, ao antissemitismo, à misoginia, à exploração hetero capitalista.
– Contra toda forma de exploração e opressão, chamamos nossas irmãs de todo o mundo a seguir lutando de maneira independiente dos governos. Juntas somos poderosas!
Cobertura especial fotográfica de RESUMEN LATINOAMERICANO: María Torrellas e Sebastián Polischuk
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