Governo chinês pede diálogo para solucionar crise na península coreana
Efe/Pequim
País também saudou a disposição da Suíça
de agir como mediador neste processo
As sanções contra a Coreia do Norte não solucionarão a crise na península se outras formas de aliviar a tensão não forem abertas, advertiu, nesta terça-feira (05/09), o Governo da China, enquanto a ONU estuda uma nova e mais forte resolução contra Pyongyang após teste nuclear.
Para resolver o conflito, "a força militar nunca é uma opção e as sanções por si só não oferecem uma saída", afirmou porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang, em entrevista coletiva.
No entanto, Geng não esclareceu se a China apoiará uma nova rodada de sanções contra seu vizinho e se limitou a dizer que "as decisões do Conselho de Segurança dependem do resultado das discussões entre os membros" deste órgão.
Em um momento em que Estados Unidos, França e Reino Unido pedem uma resposta mais firme contra o regime norte-coreano após o teste nuclear realizado no domingo (03/09), Geng solicitou que as conversas sejam retomadas e espera que todas as partes evitem uma escalada da tensão.
Neste momento, considera Geng, a "tendência dominante" é conseguir uma solução pela via "pacífica" e a China espera que todas as partes envolvidas sejam sensatas e "mantenham a calma", ao invés de "colocar lenha na fogueira".
Nesse sentido, o porta-voz chinês saudou a vontade da Suíça de agir como "mediador" na crise: "A China dá as boas-vindas e encoraja todas as propostas e esforços para aliviar a tensão", afirmou.
(Com Opera Mundi)
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