Reféns da ditadura
Do editorial de O Tempo, publicado este domingo, isto é , 13 de dezembro de 2009: "Apesar de viver hoje numa democracia, o Brasil apresenta ainda muitos problemas que a confrontam.Por exemplo: a subestimada questão dos direitos humanos. Parece inacreditável, mas o Estado democrático de direito mata hoje mais do que durante a ditadura militar.Não só mandar, mas deixa matar".
Cáustico mas verdadeiro. Incontestável. Pena que passados meses da realização da Primeira Conferência Nacional de Segurança Pública, seus resultados práticos ainda não sejam visíveis...
O editorial -publicado na página 16 do primeiro caderno-dá detalhes: "Essa polícia não mata qualquer um. Suas vítimas são homens entre 15 e 24 anos, moradores das periferias das grandes cidades, afrodescendentes e pobres. Para ela, os mortos são bandidos. Mas a maior parte deles não é constituída de traficantes-são apenas favelados".
E a conclusão:" A polícia trafegou da ditadura para a democracia sem abandonar os métodos de repressão, com os quais combate o crime comum".
De fato, estamos longe da democracia, ainda que a democracia do tipo burguesa, que não deixa de ser excludente...Ou arremedo de democracia.
Cáustico mas verdadeiro. Incontestável. Pena que passados meses da realização da Primeira Conferência Nacional de Segurança Pública, seus resultados práticos ainda não sejam visíveis...
O editorial -publicado na página 16 do primeiro caderno-dá detalhes: "Essa polícia não mata qualquer um. Suas vítimas são homens entre 15 e 24 anos, moradores das periferias das grandes cidades, afrodescendentes e pobres. Para ela, os mortos são bandidos. Mas a maior parte deles não é constituída de traficantes-são apenas favelados".
E a conclusão:" A polícia trafegou da ditadura para a democracia sem abandonar os métodos de repressão, com os quais combate o crime comum".
De fato, estamos longe da democracia, ainda que a democracia do tipo burguesa, que não deixa de ser excludente...Ou arremedo de democracia.
(Reprodução da página de O Tempo/Divulgação)
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