Projeto Escola sem Partido parece destinado ao fracasso
O projeto de lei Escola Sem Partido está sob consulta pública no portal do Senado Federal, no entanto após um mês que está sobre votação a maioria é contra esse projeto que também é conhecido como "lei da mordaça", fazendo alusão a período ditatorial no Brasil. O autor do projeto, o Senador Magno Malta (PR/ES) que também pastor e uma espécie de ídolo da extrema direita por expressar seus discursos raivosos contra aqueles que não compactuam com suas ideias conservadoras.
O discurso dos que defendem esse projeto de lei, que visa censurar o que os professores ensinam em sala de aula, é que deve haver "neutralidade no ensino". Argumentando que os professores "doutrinam os alunos" desde o ensino infantil até o ensino médio. Por trás desses argumentos pífios, que vai contra a liberdade de cátedra para ensinar, é um projeto que visa defender o conservadorismo impondo apenas um ponto de vista.
A escola deve ser um ambiente libertador onde o individuo aprenda com as diferenças. Não é e não deve ser um ambiente onde reine somente o pensamento da classe dominante, o professor deve apresentar aos alunos diversos pontos de vista sobre um determinado assunto, incentivando a criticidade dos alunos através de debates sobre temas polêmicos.
O resultado dessa pesquisa mostra que a sociedade não tem acordo com o conservadorismo predominante na Câmara e Senado. O idealizador e os que defendem esse projeto são contra a discussão de gênero em sala de aula, entre outros temas polêmicos como racismo, machismo e xenofobia.
O senador conservador provavelmente desconhece as Leis de Diretrizes e Bases (LDB), ao tentar vetar a liberdade dos professores e impedir que os alunos aprendam a respeitar e conviver com as diferenças ele também está tentando silenciar as mulheres, os lgbts, os negros e imigrantes.
Os professores, pais e alunos devem continuar combatendo esse projeto de lei que visa silenciar os professores. A escola deve ser o espaço democrático onde pais, alunos e professores possam construir uma educação que liberte e não que oprime os alunos.
(Com Esquerda Diário/Diário Liberdade)
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