Moradores de Nova Lima fazem protesto contra possibilidade de aumento de IPTU

                                                                       TV Globo

Segundo integrante de associação de bairro,
prefeitura quer amentar imposto em até 500%

Moradores de Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, fizeram um protesto neste domingo (17) contra a possibilidade do aumento do Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) na cidade.

De acordo com a Álvaro Gonzaga, integrante da Associação de Moradores do Vila da Serra, cerca de 500 pessoas participaram do ato na Alameda Oscar Niemeyer. A Polícia Militar não informa a estimativa de pessoas que estiveram da manifestação.

“O objetivo principal é combater essa tentativa da prefeitura de aumentar em até 500% o IPTU da região do Vila da Serra e do Vale do Sereno”, afirmou Gonzaga em entrevista ao G1. Moradores percorreram a alameda com faixas e acompanhados de um carro de som.

Para Gonzaga, a Prefeitura de Nova Lima tenta equiparar o valor dos imóveis com os de Belo Horizonte. Porém, conforme ele, a cidade não tem a mesma infraestrutura da capital. Segundo o integrante da associação, quando se faz a revisão do cálculo do IPTU da cidade, a fórmula da prefeitura penaliza determinadas regiões por terem padrões de construção mais altos, ou serem comerciais.

Por meio de nota, a prefeitura da cidade informou que herdou, em 2016, uma cidade sem viabilidade econômica e com o inchaço da máquina pública. “Para sanar esse caos financeiro, diversas ações têm sido efetivadas, como a redução do custeio da prefeitura, a reforma administrativa e a reestruturação dos serviços”, enumera o texto.

O Executivo informou que encaminhou, em dezembro, a proposta de readequação do IPTU e disse que a planta genérica não é revisada há 11 anos, causando discrepância nos cálculos de lotes e áreas construídas e prejuízo à cidade, que deixou de arrecadar o que era devido.

Ainda segundo a administração municipal, além de propor um imposto condizente com os valores reais dos imóveis, essa readequação vai isentar 8 mil imóveis de pessoas com baixa renda. O projeto entrou na pauta de reunião dos vereadores no último dia 12 e, se aprovado, terão seus efeitos válidos em 2018.

(Com o G1)

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