A presidente Dilma Rousseff e o presidente do STF, ministro Joaquim Barbosa, estão na lista de líderes ibero-americanos de 2012 do jornal espanhol "El País"
Dilma é citada como uma das mulheres mais poderosas, admiradas e importantes do mundo, ao lado da chanceler alemã, Angela Merkel, e a secretária americana de Estado, Hillary Clinton.
Para o jornal, a presidente tem "garantido seu prestígio internacional desde que chegou ao poder para suceder Lula".
Apesar do alto índice de popularidade, segundo o "El País", Dilma teve um ano bom e ruim. O jornal destaca o crescimento discreto da economia, os escândalos de corrupção no governo, as condenações de membros do PT no mensalão e os atrasos nas obras da Copa e das Olimpíadas e a criminalidade como aspectos negativos de 2012.
As iniciativas para estimular a economia, o baixo índice de desemprego e o prestígio internacional são mencionados como elementos do bom ano de Dilma.
"Esperemos que os seus esforços deem resultado em 2013 e que o ano seja para o Brasil tão bom quanto foi sua presidente em 2012", diz o jornal.
Ministro Joaquim Barbosa no plenário do STF
Já o presidente do STF é considerado líder em 2012 por sua atuação como relator do julgamento do mensalão. Segundo o "El País", sua atuação foi um marco na Justiça brasileira."[Ele] não hesitou em propor duras condenações a amigos próximos do Lula". O ex-presidente foi responsável por sua indicação ao Supremo.
O jornal também conta sua biografia de menino negro e pobre que chegou ao comando da suprema corte. "Sua história de superação e profundo senso de justiça servem hoje de inspiração às novas gerações de brasileiros", defende o jornal.
POLICIAL
Outra brasileira que faz parte da lista de líderes é a policial militar Pricilla de Oliveira Azevedo, primeira mulher a comandar uma UPP (Unidade de Polícia Pacificadora) no Rio de Janeiro. Priscilla é identificada equivocadamente como Patricia pelo jornal.
Ela também apontada como uma história de superação e com senso de justiça. Pricilla recebeu homenagem da primeira-dama dos Estados Unidos, Michelle Obama, e de Hillary Clinton no Dia Internacional da Mulher por sua atuação como policial.
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