Contra interesses da imprensa hegemônica, Chávez é reeleito na Venezuela
Como avaliou o coordenador do NPC, Vito Giannotti, a direita dos EUA e seus discípulos no Brasil, sobretudo os grupos da mídia empresarial/patronal, não admitiram a derrota com a reeleição de Hugo Chavez na Venezuela. A mídia, agrupada na revista da editora Abril, no jornal que falou da "Ditabranda", no empresarial Estadão e nas Organizações Globo, ficou altamente contrariada. A revista Veja, em sua cobertura, afirmava na primeira linha: "O ditador Chávez...". E questiona Giannotti: "Ditador? Com esta eleição disputada, fiscalizada, observada por centenas de enviados internacionais? E daí? A Veja continua sua cruzada, feita de mentiras, como capitã da extrema direita no nosso país".
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Em 2012, a esquerda da Venezuela e de toda América Latina comemorou essa vitória, que representa a crença do povo na aposta em outro modelo de sociedade, bem diferente da ordem neoliberal. Esse sonho, no entanto, sofreu um abalo neste último mês de 2012: o presidente recém-eleito democraticamente teve que voltar a Havana, Cuba, para mais uma cirurgia de emergência. Ele considerou a possibilidade de ter que se afastar do poder, e indicou o vice Nicolas Maduro como seu sucessor na implantação de seu projeto bolivariano. Caso ele não consiga assumir o cargo, novas eleições serão convocadas para o início do ano que vem.
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Os venezuelanos saíram às ruas, na capital e no interior, torcendo pela melhoria da saúde de seu presidente. Neste momento torcemos pela saúde de Chavez e, principalmente, pela perpetuação de seu exemplo e sua garra na construção do socialismo do século 21.(Com o NPC)
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