Sindicato de de Jornalistas Palestinos denuncia mortes de companheiros em Gaza

                                                                

Palestino chora sobre os escombros de sua casa, destruída por ataques aéreos israelenses na Faixa de Gaza (Crédito: Ibraheem Abu Mustafa/Reuters)

O Sindicato de Jornalistas Palestinos denunciou  terça-feira, 29 de julho, que quatro comunicadores palestinos morreram nos bombardeios israelenses sobre a Faixa de Gaza e pediu à Organização das Nações Unidas (ONU) a abertura de uma investigação sobre os fatos. Nesta quarta-feira, dia 30, mais um jornalista morreu em decorrência das ofensivas militares à região.

De acordo com a BBC, um jornalista local identificado como Rami Rayan também morreu no ataque. Segundo fontes palestinas, vários moradores da faixa tinham aproveitado a trégua humanitária de 4 horas anunciada por Israel para fazer compras, e o mercado estava movimentado no momento do ataque.

O sindicato palestino lamentou, por meio de um comunicado, as mortes e criticou o ataque sobre centros de imprensa em Gaza, especialmente escritórios de meios de comunicação vinculados ao movimento islamita Hamas. 

A entidade solicitou à ONU o envio de uma missão de investigação para “questionar os horríveis crimes que Israel cometeu contra os jornalistas na Faixa de Gaza”.

Esta terça-feira foi qualificada como o dia mais sangrento desde o início da ofensiva israelense sobre Gaza, há quase um mês, com cerca de 100 pessoas mortas e outras 500 feridas nos intensos ataques.

Segundo testemunhas e fontes da polícia palestina, durante a intensificação dos ataques, a aviação israelense atingiu hoje a sede da emissora de rádio do Hamas, “Al-Aqsa”, que ficou destruída, assim como instalações da televisão de mesmo nome, e um centro que abriga produtoras.

Na semana passada, o edifício que abriga rede de TV Al Jazeera e os escritórios da agência de notícias americana Associated Press (AP) também foi atacado, mas ninguém ficou ferido.

(Com informações da EFE, UOL e Portal Imprensa)

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