Campanha “Bolsonaro, sabemos quem foi o Ustra. E exigimos punição!”
O Núcleo de Preservação da Memória Política repudia todas as demonstrações de ódio e desrespeito aos valores e princípios democráticos emitidos domingo na Câmara dos Deputados quando do julgamento do pedido de impeachment da Presidente Dilma Rousseff. Em especial, a declaração do Deputado Jair Bolsonaro, que fez apologia da tortura e de seus efeitos devastadores, frequentes durante o período da ditadura civil-militar - que tomou conta do país entre os anos de 1964 e 1985 - ao dedicar seu voto ao torturador Carlos Alberto Brilhante Ustra.
Bolsonaro homenageou Ustra, que foi chefe de um dos mais terríveis centros clandestinos de detenção, tortura e assassinato da ditadura brasileira, o DOI-Codi em São Paulo. Neste lugar, denominado por seus integrantes como “a sucursal do inferno”, muitos civis (adultos e crianças) foram torturados, estuprados, assassinados, e alguns até hoje estão desaparecidos. Inúmeros depoimentos de vítimas acusam Ustra de participar pessoalmente das sessões de tortura a homens, mulheres e crianças.
Em outubro de 2008, Ustra foi julgado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo como torturador. Apesar disso, ele não foi condenado e permanece a única pessoa declarada como torturador pela Justiça.
Os cidadãos brasileiros não podem permitir que seja feita qualquer homenagem a esse criminoso, ou, ao que ele representa!
Por isso, pedimos ampla divulgação a esta campanha, e que Jair Bolsonaro responda penalmente pelo crime de apologia da tortura e da violência.
O Ministério Público Federal recebe denúncias no Sistema Cidadão, se você achar que a declaração de Bolsonaro precisa ser denunciada e lhe seja aplicada as devidas sanções legais, o link para denúncia é: http://aplicativos.pgr.mpf.mp.br/ouvidoria/portal/index.html
Ditadura Nunca Mais.
Por mais respeito à memória política e à democracia!
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