A Guerra Declarada
De emoções fortes e intensas, o belo e cativante filme francês A guerra declarada de Valérie Donzelli conseguiu os prêmios máximos do Festival de Cinema de Paris.
Os prêmios do Júri, os Blogueiros e do Público, asseguram-lhe ao filme maiores possibilidades de distribuição e visibilidade, ainda que já teve a honra de inaugurar em A Semana da Crítica em Cannes com excelente acolhida.
Parece de início uma simples história de amor. Dois jovens que cruzam olhadas em ambiente de rock e festa. Chamam-se Romeo e Juliette e não é uma debocha. Romance a primeira vista, Paris ideal no fundo e depois Marselha.
Têm um bebê formoso que batizam como Adam, mas Le guerre est déclarée estoira quando compreendem que algo anda mau com o menino. Aos 18 meses não caminha e anda com a cabeça inclinada. Um tumor no cérebro e há que operar.
Mas o mérito maior do filme de uma hora 40 minutos é seu poder de síntese e a habilidade de Valérie Donzelli para combinar o drama com o riso, a ternura com os paradoxos da vida.
A audácia de Donzelli (Juliette) resulta admirável também por sua atuação como protagonista ao lado de Jérémie Elkaim (Romeo), o mesmo que sua confissão: a história parte de um fato real de sua própria vida.
O PRÊMIO
América Latina não ficou com as mãos vazias na Cidade Luz que conclui formalmente amanhã. O Prêmio, da argentina que mora no México Paula Markovitch conseguiu os favores de um júri composto por estudantes da sétima arte.
Por coincidência, a história do Prêmio inspira-se nos tempos de menina da diretora, praticamente exilada com sua mãe em uma praia remota na Argentina em tempos da ditadura militar. A infância roubada e os conflitos ante o medo e a repressão.
O júri decidiu de outra parte, conceder uma menção especial à marroquina Sur la planche, de Leila Kilani, interessante bilhete de gente com aspirações quotidianas de aparência pequena: mudar de operárias de uma planta de camarões por uma fábrica têxtil.
No encontro de Paris Cinema receberam homenagens os atores Gael García Bernal, Isabella Rossellini (Itália-Suécia-EEUU) e Michael Lonsdale (França), junto aos diretores Jerzy Skolimowski (Polônia) e Michel Ocelot (França). (Com a Prensa Latina)
Os prêmios do Júri, os Blogueiros e do Público, asseguram-lhe ao filme maiores possibilidades de distribuição e visibilidade, ainda que já teve a honra de inaugurar em A Semana da Crítica em Cannes com excelente acolhida.
Parece de início uma simples história de amor. Dois jovens que cruzam olhadas em ambiente de rock e festa. Chamam-se Romeo e Juliette e não é uma debocha. Romance a primeira vista, Paris ideal no fundo e depois Marselha.
Têm um bebê formoso que batizam como Adam, mas Le guerre est déclarée estoira quando compreendem que algo anda mau com o menino. Aos 18 meses não caminha e anda com a cabeça inclinada. Um tumor no cérebro e há que operar.
Mas o mérito maior do filme de uma hora 40 minutos é seu poder de síntese e a habilidade de Valérie Donzelli para combinar o drama com o riso, a ternura com os paradoxos da vida.
A audácia de Donzelli (Juliette) resulta admirável também por sua atuação como protagonista ao lado de Jérémie Elkaim (Romeo), o mesmo que sua confissão: a história parte de um fato real de sua própria vida.
O PRÊMIO
América Latina não ficou com as mãos vazias na Cidade Luz que conclui formalmente amanhã. O Prêmio, da argentina que mora no México Paula Markovitch conseguiu os favores de um júri composto por estudantes da sétima arte.
Por coincidência, a história do Prêmio inspira-se nos tempos de menina da diretora, praticamente exilada com sua mãe em uma praia remota na Argentina em tempos da ditadura militar. A infância roubada e os conflitos ante o medo e a repressão.
O júri decidiu de outra parte, conceder uma menção especial à marroquina Sur la planche, de Leila Kilani, interessante bilhete de gente com aspirações quotidianas de aparência pequena: mudar de operárias de uma planta de camarões por uma fábrica têxtil.
No encontro de Paris Cinema receberam homenagens os atores Gael García Bernal, Isabella Rossellini (Itália-Suécia-EEUU) e Michael Lonsdale (França), junto aos diretores Jerzy Skolimowski (Polônia) e Michel Ocelot (França). (Com a Prensa Latina)
Comentários