Presidente uruguaio tem encontro com Fidel

                                             
                                                                                                                                      EFE


O presidente do Uruguai, José Mujica, participou de “emotivo encontro” em Havana com o líder da revolução cubana, Fidel Castro, durante seu primeiro dia de visita oficial à ilha, informou nesta quinta-feira a imprensa local.

“Fidel e Mujica evocaram momentos da luta revolucionária nos dois países e conversaram sobre os desafios que nossa região e o mundo enfrentam em geral, como a segurança alimentar, a mudança climática e a preservação da paz”, afirmou uma nota publicada hoje em vários meios oficiais, embora sem imagens da reunião.

O diálogo entre Mujica e Fidel Castro aconteceu na noite de ontem, depois que o presidente uruguaio esteve no Palácio da Revolução com o presidente cubano, Raúl Castro, irmão mais novo e sucessor de Fidel no poder.

De acordo com a informação, Mujica “expressou seu agradecimento a Cuba pelo que qualificou como um exemplo de solidariedade e por poder compartilhar com o povo cubano o 60º aniversário do assalto ao Quartel Moncada”.

A esposa do líder, a senadora uruguaia Lucía Topolansky, também participou do encontro com Fidel Castro, de 86 anos, afastado do poder desde 2006 por motivos de saúde.

Mujica, de 78 anos, foi um dos líderes históricos do grupo guerrilheiro Movimento de Libertação Nacional Tupamaros (MLN-T), mais conhecido como Tupamaros, nos anos 60, 70 e 80, sendo fortemente influenciado pela revolução cubana.

O governante uruguaio chegou ontem a Havana para iniciar sua primeira visita oficial a Cuba desde que assumiu a presidência em 2010.

Um dos momentos mais simbólicos da visita será sua participação nas celebrações oficiais dos 60 anos do fracassado assalto aos quartéis Moncada e Carlos Manuel de Cespedes, liderado por Fidel Castro, na cidade de Santiago de Cuba.

A invasão foi a primeira ação armada contra o regime de Fulgencio Batista e marcou o início da revolução que derrubou o então presidente cubano no dia 1º de janeiro de 1959.

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