Morreu Osmir Venuto
A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas lamenta profundamente o falecimento, nesta terça-feira (23/07), do camarada Osmir Venuto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Belo Horizonte, o Marreta.
Aos familiares e companheiros de Osmir Venuto nosso sentimento, apoio e solidariedade. À memória de Osmir Venuto, nosso compromisso de seguirmos firmes na luta pela defesa da classe trabalhadora.
Nota de falecimento em memória de Osmir Venuto
A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas lamenta profundamente o falecimento, nesta terça-feira (23/07), do camarada Osmir Venuto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Belo Horizonte, o Marreta.
Aos familiares e companheiros de Osmir Venuto nosso sentimento, apoio e solidariedade. À memória de Osmir Venuto, nosso compromisso de seguirmos firmes na luta pela defesa da classe trabalhadora.
Sindicato dos Trabalhadores da Construção
"É com profundo pesar e emoção que comunicamos o falecimento, no início da noite de 23 de julho, do Companheiro OSMIR VENUTO DA SILVA, operário da construção, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região, diretor da Federação dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário de Minas Gerais e dirigente-fundador da Liga Operária.
Vitimado por problemas cardíacos, o Companheiro Osmir Venuto nos deixa exemplos de firmeza, humildade, dedicação, trabalho incansável, solidariedade e combatividade.
Nascido no interior de Minas Gerais, em Açucena, passou a infância e a juventude na antiga “Vila dos Marmiteiros”, na região do bairro Padre Eustáquio, BH, onde forjou seu caráter de rebeldia e indignação a todas injustiças contra os pobres.
O Companheiro Osmir participou ativamente na “Rebelião dos Pedreiros”, a Grande Greve realizada em 1979 em Belo Horizonte, e dedicou a maior e mais profícua parte de sua vida a luta da classe operária, contra a exploração e opressão. Empenhou-se como poucos pela construção de um movimento sindical classista e combativo, no combate implacável ao oportunismo.
Defendeu e atuou decisivamente para a construção e fortalecimento da Aliança Operário-Camponesa, apoiou sem reservas a luta dos camponeses contra o latifúndio, por terra, pão, justiça e uma nova democracia.
Como dirigente sindical classista, combateu o corporativismo, defendeu a unidade e luta das classes trabalhadoras do campo e cidade contra seus inimigos de classe: a grande burguesia, o latifúndio e o imperialismo.
Dirigiu por mais de duas décadas o Marreta que, junto da Liga Operária, se desenvolveu e consolidou como um dos sindicatos mais combativos do país.
Prestou toda a solidariedade e participou de mobilizações nacionais contra as privatizações, contra as reformas antipovo e antioperárias impostas pelos governos, contra a opressão e repressão policial dos operários das obras do PAC e dos megaeventos (copa e olimpíadas). Denunciou e combateu a exploração de trabalho escravo em inúmeros canteiros de obras.
Estimulou a formação técnica e política dos operários da construção em Belo Horizonte e região sendo um grande entusiasta da Escola Popular Orocílio Martins Gonçalves e da promoção de seminários e cursos de formação política pelos quais passaram centenas de trabalhadores da construção. Também não poupou esforços no apoio a criação de Escolas Populares no campo.
Apoiou tomadas urbanas de terrenos como a Vila Corumbiara (Barreiro) e Vila Bandeira Vermelha (Betim) entre outras, a construção de moradias populares no regime de mutirão em bairros proletários, a luta da juventude trabalhadora e estudantil.
Uniu-se solidamente aos camponeses em luta pela terra, visitou áreas camponesas. Em todas as assembleias do Marreta, chamava a atenção para a necessidade de a classe operária apoiar decididamente a Revolução Agrária e salientava que grande parte dos operários da construção veio do campo, expulsos pelo latifúndio. Ele foi um grande apoiador e divulgador da produção nas áreas. Estimulou a ida de delegações de operários ao campo para trabalhar e viver com os camponeses e organizou, através do Marreta, grupos de operários para promover trabalho coletivo com camponeses na construção de casas, pontes e outras benfeitorias. Foi assim, um persistente edificador da aliança operário-camponesa.
Erguendo a bandeira do internacionalismo proletário, apoiou as lutas da classe operária e dos povos oprimidos em outros países, visitou e trocou experiências de luta com organizações classistas e populares no Paraguai, Nicarágua, Holanda e Turquia.
Denunciou e combateu a farsa eleitoral e os partidos eleitoreiros. Ardoroso defensor da necessidade da construção da vanguarda do proletariado para dirigir a Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao Socialismo, para promover transformações radicais em nossa sociedade, e construir uma nova sociedade sem a exploração do homem pelo homem.
O Companheiro Osmir Venuto foi um grande dirigente operário, um lutador de nosso povo, e será sempre lembrado pelos operários da construção, camponeses, estudantes, homens e mulheres que trabalham de sol a sol no campo e cidade em nosso país.
Rendemos nossas homenagens a este grande lutador de nossa classe e nosso povo.
Desde o início da madrugada deste dia 24 de julho, companheiros, familiares e amigos se despedem do Companheiro Osmir, na sede do Marreta – Rua Além Paraíba, 425 – Bairro Lagoinha. O sepultamento será realizado às 16:30 horas, no Cemitério da Paz.
Honra e Glória ao Combatente da Classe OSMIR VENUTO DA SILVA!"
A Oposição Sindical dos Jornalistas de Minas lamenta profundamente o falecimento, nesta terça-feira (23/07), do camarada Osmir Venuto, presidente do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção de Belo Horizonte, o Marreta.
Aos familiares e companheiros de Osmir Venuto nosso sentimento, apoio e solidariedade. À memória de Osmir Venuto, nosso compromisso de seguirmos firmes na luta pela defesa da classe trabalhadora.
Sindicato dos Trabalhadores da Construção
"É com profundo pesar e emoção que comunicamos o falecimento, no início da noite de 23 de julho, do Companheiro OSMIR VENUTO DA SILVA, operário da construção, presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção de Belo Horizonte e Região, diretor da Federação dos Trabalhadores da Construção e do Mobiliário de Minas Gerais e dirigente-fundador da Liga Operária.
Vitimado por problemas cardíacos, o Companheiro Osmir Venuto nos deixa exemplos de firmeza, humildade, dedicação, trabalho incansável, solidariedade e combatividade.
Nascido no interior de Minas Gerais, em Açucena, passou a infância e a juventude na antiga “Vila dos Marmiteiros”, na região do bairro Padre Eustáquio, BH, onde forjou seu caráter de rebeldia e indignação a todas injustiças contra os pobres.
O Companheiro Osmir participou ativamente na “Rebelião dos Pedreiros”, a Grande Greve realizada em 1979 em Belo Horizonte, e dedicou a maior e mais profícua parte de sua vida a luta da classe operária, contra a exploração e opressão. Empenhou-se como poucos pela construção de um movimento sindical classista e combativo, no combate implacável ao oportunismo.
Defendeu e atuou decisivamente para a construção e fortalecimento da Aliança Operário-Camponesa, apoiou sem reservas a luta dos camponeses contra o latifúndio, por terra, pão, justiça e uma nova democracia.
Como dirigente sindical classista, combateu o corporativismo, defendeu a unidade e luta das classes trabalhadoras do campo e cidade contra seus inimigos de classe: a grande burguesia, o latifúndio e o imperialismo.
Dirigiu por mais de duas décadas o Marreta que, junto da Liga Operária, se desenvolveu e consolidou como um dos sindicatos mais combativos do país.
Prestou toda a solidariedade e participou de mobilizações nacionais contra as privatizações, contra as reformas antipovo e antioperárias impostas pelos governos, contra a opressão e repressão policial dos operários das obras do PAC e dos megaeventos (copa e olimpíadas). Denunciou e combateu a exploração de trabalho escravo em inúmeros canteiros de obras.
Estimulou a formação técnica e política dos operários da construção em Belo Horizonte e região sendo um grande entusiasta da Escola Popular Orocílio Martins Gonçalves e da promoção de seminários e cursos de formação política pelos quais passaram centenas de trabalhadores da construção. Também não poupou esforços no apoio a criação de Escolas Populares no campo.
Apoiou tomadas urbanas de terrenos como a Vila Corumbiara (Barreiro) e Vila Bandeira Vermelha (Betim) entre outras, a construção de moradias populares no regime de mutirão em bairros proletários, a luta da juventude trabalhadora e estudantil.
Uniu-se solidamente aos camponeses em luta pela terra, visitou áreas camponesas. Em todas as assembleias do Marreta, chamava a atenção para a necessidade de a classe operária apoiar decididamente a Revolução Agrária e salientava que grande parte dos operários da construção veio do campo, expulsos pelo latifúndio. Ele foi um grande apoiador e divulgador da produção nas áreas. Estimulou a ida de delegações de operários ao campo para trabalhar e viver com os camponeses e organizou, através do Marreta, grupos de operários para promover trabalho coletivo com camponeses na construção de casas, pontes e outras benfeitorias. Foi assim, um persistente edificador da aliança operário-camponesa.
Erguendo a bandeira do internacionalismo proletário, apoiou as lutas da classe operária e dos povos oprimidos em outros países, visitou e trocou experiências de luta com organizações classistas e populares no Paraguai, Nicarágua, Holanda e Turquia.
Denunciou e combateu a farsa eleitoral e os partidos eleitoreiros. Ardoroso defensor da necessidade da construção da vanguarda do proletariado para dirigir a Revolução de Nova Democracia ininterrupta ao Socialismo, para promover transformações radicais em nossa sociedade, e construir uma nova sociedade sem a exploração do homem pelo homem.
O Companheiro Osmir Venuto foi um grande dirigente operário, um lutador de nosso povo, e será sempre lembrado pelos operários da construção, camponeses, estudantes, homens e mulheres que trabalham de sol a sol no campo e cidade em nosso país.
Rendemos nossas homenagens a este grande lutador de nossa classe e nosso povo.
Desde o início da madrugada deste dia 24 de julho, companheiros, familiares e amigos se despedem do Companheiro Osmir, na sede do Marreta – Rua Além Paraíba, 425 – Bairro Lagoinha. O sepultamento será realizado às 16:30 horas, no Cemitério da Paz.
Honra e Glória ao Combatente da Classe OSMIR VENUTO DA SILVA!"
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