Sala de reuniões da Câmara de Ipatinga (MG) poderá levar o nome de jornalista assassinado

                                                                          

O Projeto de Resolução 39/2014 pretende dar à sala de reuniões nº 101, localizada ao lado do plenário da Câmara Municipal de Ipatinga, o nome do jornalista Rodrigo Neto de Faria, assassinado na noite do dia 8 de março de 2013. Em tramitação desde o dia 20 deste mês, a proposição de iniciativa dos vereadores Agnaldo Bicalho e Lene Teixeira atende a uma reivindicação do Comitê Rodrigo Neto, que tem usado a sala de reuniões para encontros e trabalhos. 

De acordo com o G1, o comitê, formado por profissionais da imprensa regional, foi criado no dia 12 de março do ano passado, quatro dias após o jornalista ser assassinado no bairro Canaã. A mobilização do grupo foi fundamental para garantir que a polícia chegasse aos nomes dos responsáveis pelos disparos. Atualmente, eles ainda lutam pela apuração dos motivos e os nomes dos eventuais mandantes do crime.

Após receber parecer de legalidade, o Projeto de Resolução poderá ser votado nesta terça-feira (27/5). Caso a proposta seja aprovada, o setor competente do Poder Legislativo se encarregará das providências necessárias para o cumprimento do mesmo, incluindo uma placa que deverá identificar o local como “Sala Jornalista Rodrigo Neto de Faria”.

Bicalho ressalta que a reivindicação é autêntica e não homenageia apenas o jornalista assassinado. “Com a aprovação do projeto, além de homenagearmos a pessoa do Rodrigo Neto, estaremos também homenageando o próprio Comitê, que hoje cumpre a missão de lutar para que a verdade seja esclarecida, seguindo a luta do radialista”, disse o vereador.

O caso

Rodrigo Neto foi morto a tiros quando saía de um restaurante em Ipatinga, no Vale Aço. As investigações da Polícia Civil indicaram Pitote e o investigador Lúcio Lírio Leal como autores das execuções de Neto e também do fotógrafo Walgney Carvalho, morto por saber detalhes da morte do jornalista. (Com o Portal Imprensa)