Basta ao Holocausto palestino




À beira do Rio Jordão: local do Batismo de Cristo

José Carlos Alexandre



Eu detesto guerra.

Desde criança, quando minha cidade- Nova Lima- volta e meia se transformava num verdadeiro "front", ocupada literalmente por forças policiais.

E olhe que devido a um conflito local, embora de repercussão nacional e até internacional...

Tratava-se de greves dos trabalhadores mineiros contra a multinacional Saint John Rey Mining Company.

Embora menino, ficava na torcida pela vitória dos operários, lógico, era a parte mais fraca, embora se tornando forte, imbatível mesmo na luta

E à época, bem distante das conclusões do Vaticano II, a Igreja Católica fosse reacionária de doer...

Tinha  um tal de padre Oswaldo que não conseguia esconder suas preferências pelos exploradores internacionais dos povos...

E malhava a liderança operária, os comunistas, que eram os líderes incontestes dos movimentos...

Felizmente os tempos passaram e a Igreja começou a mudar, com João XXIII...E agora tem um papa argentino que é muito arejado...

Voltando às guerras, gostaria que o Oriente Médio voltasse à paz.

Uma paz verdadeira.

Não esta feita de cessar-fogo provisório.

Com vidas palestinas sendo perdidas,num como  que "Holocausto moderno".

Como se não bastasse o que todos nós podemos apreciar na própria Jerusalém, visitando o  Yad Vashem (Museu do Holocausto): os horrores da Segunda Guerra.

Eu chorei com membros da comunidade israelita do mundo inteiro, presenciando por exemplo, o Pavilhão das Crianças, com as estrelinhas representando cada pequerrucho sacrificado pelos nazistas.

Agora choro pelas crianças, pelas mulheres e homens palestinos, vitimados pela política direitista do governo de Israel.

É preciso que os povos do mundo inteiro façam com que o Gabinete israelense dê um basta ao extermínio do povo palestino.

Quero voltar a Tel Aviv para apreciar o seu humos, com certeza o melhor do mundo.

Assim como quero ir à Nazaré, a Belém e à Via Dolorosa em Jerusalém apreciar um bom carneiro.

Ou voltar a navegar pelo Mar da Galileia, deixar-me embalar pela tranquilidade do Mar Morto ou descer suavemente às águas do Rio Jordão, no local onde o profeta Jesus Cristo foi batizado.

E à noitinha voltar a Tel Aviv para minha cervejinha à beira do Mediterrâneo, comendo costelinha com humos... ( um sacrilégio para os filhos de Abrahão mas irresistível num doce verão israelita).

Em plena paz.

Comentários

Cleuza disse…
Paz em plena Paz. Não só no oriente, mas em todo o mundo. Paz que brotará do fundo dos corações e se expandirá por toda a humanidade.Assim será.