59º aniversário do desembarque do "Granma"

                                                                                   

Cuba - Prensa Latina - Os cubanos comemoram  o 59º Aniversário do desembarque dos expedicionários do iate Granma, uma proeza que contribuiu com a conquista do sonho de libertação nacional.

Comandados pelo líder da Revolução, Fidel Castro, 82 homens chegaram em 1956 à praia Las Coloradas com o único objetivo de continuar a luta armada na região montanhosa da ilha caribenha.

À 01:30 hora local de 25 de novembro de 1956, com as luzes apagadas, debaixo de chuva e com a proibição de navegação por clima ruim, o Granma zarpou de Tuxpan, Veracruz, rumo ao golfo do México para seguir depois pelas águas do Caribe para a costa sudeste cubana.

Entre armas, munições e alguns alimentos, superava três vezes o peso que podia suportar este tipo de nave, por isso o tempo todo os expedicionários correram o risco de afundar no mar.

Também existia a possibilidade real de que fossem capturados durante a navegação pela guarda costeira mexicana ou, ao se aproximar da ilha, que fossem descobertos pela força aérea ou a marinha do presidente golpista Fulgencio Batista.

De acordo com os cálculos prévios, o Granma - que navegou parte do percurso com tempo ruim - devia chegar à costa oriental cubanas no quinto dia de sua saída de Tuxpan.

Por outro lado, o levantamento de 30 de novembro em Santiago de Cuba, organizado pelo Movimento 26 de Julho, apoiaria seu desembarque.

Quase esgotado o combustível e sem alimentos a bordo, a embarcação entrou no canal de Niquero até ficar atolada nos Cayuelos, a dois quilômetros da praia Las Coloradas, ao nordeste de Cabo Cruz.

De acordo com a página digital Cubadefensa.cu, esse não era o lugar previsto para sua chegada.

Eram 06:00 hora local de 2 de dezembro de 1956, quando começou o desembarque, mas foram observados por uma lancha e um barco de carga, e as autoridades militares foram alertadas.

Entre os jovens que viajaram à ilha nesse iate, se encontravam também o guerrilheiro argentino-cubano Ernesto Che Guevara, o atual presidente Raúl Castro, Camilo Cienfuegos e Juan Almeida, entre outros combatentes.

Em entrevista concedida ao oficial das Forças Armadas Revolucionárias Jorge Martín Blandino em ocasião do 45º Aniversário do Desembarque dos Expedicionários do Granma, Raúl Castro expressou: "Pois cumpríamos a promessa pública feita por Fidel desde México: Em 1956, seremos livres ou seremos mártires".

Historiadores opinam que a proeza do Granma constituiu um novo ponto de partida para a continuidade da luta pela soberania nacional - que matizada pelas experiências no combate a um inimigo superior em armas e forças, fracassos e vitórias - terminou com o Triunfo da Revolução cubana em janeiro de 1959. (Com a PL/Diário Liberdade)

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