A morte de Vicente Sanches
José Carlos Alexandre
De uma coisa ele se orgulhava: como delegado de Polícia nunca prendeu ninguém. E foi um profissional dedicado, desde a época em que integrou os quadros da antiga Guarda Civil de Minas. Trata-se de Vicente Sanches.
Um jornalista que se dedicou anos e anos ao jornal em que trabalhava o Diário da Tarde, que pertencia aos Diários Associados. E ele ingressou na cadeia associada muito cedo, como contínuo.
E foi um redator de muita criatividade, como as seções "Correio Sentimental", responsável muito relacionamento na cidade, e "Doações e Troca", que chegou a movimentar o quarteirão da antiga sede dos Associados na rua Goiás.
Vicente Sanches foi sepultado ontem, depois de um um período de muitas preocupações com seu estado de saúde por parte de seus familiares e amigos que tanto o admiravam. Em especial sua esposa, a advogada Lívia e os filhos Vanessa, Alessandra e Vicente Sanches Mascarenhas Júnior. Vicente destacou-se também pelo noticiário do funcionalismo público, na coluna "Mongeral" , especialmente.
Nesta época de tanto artificialismo, incompreensão, violência e falsidades, uma pessoa tão pura, tão plena de religiosidade, a ponto de ter uma grande capela em sua residência em Nova Lima, sempre fará falta.
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