Jornalistas da BBC apoiam greve contra demissões forçadas



 Dezenas de jornalistas apoiaram hoje uma greve na emissora pública de rádio e televisão britânica BBC para protestar contra demissões forçadas como parte de um plano para reduzir dois mil empregos em cinco anos, informou o próprio meio.

A paralisação obrigou a introdução de mudanças na programação da BBC como seu noticiário da manhã, que foi apresentado por um jornalista ao invés de dois, além de apresentar documentários no lugar de programas famosos, como teve que fazer em seu serviço de rádio, a exemplo do programa Today na Rádio 4.

De acordo com a presidente do Sindicato Nacional de Jornalistas, Michelle Stanistreet, o sindicato foi obrigado a tomar esse tipo de ações de força para pressionar a direção da empresa pública a evitar as demissões, incluídas as 30 planejadas para ocorrer em breve.

No lugar de cobrir as vagas adequadamente e aplicar uma política correta de transferências, a direção da BBC reduz postos de trabalho de forma compulsiva, em detrimento da qualidade e da profissionalidade, apontou.

Os trabalhadores estão furiosos e frustrados pelas decisões equivocadas tomadas no comando da BBC que forçam os jornalistas a sair de seus empregos, afirmou Stanistreet.

Entre os mais afetados pelo corte de cerca de trinta trabalhadores encontram-se, entre outros, o serviço mundial da BBC, BBC Escócia, Asian Network e Rádio 5 Live.

A direção da emissora pública afirma de que buscará fórmulas para melhorar as substituições como parte de seu plano de reforma trabalhista nesse meio de imprensa. (Com a PL)

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