Terceiro Encontro Nacional de Mulheres Bancárias
A Contraf-CUT realiza entre os dias 25 e 27 de novembro, no Instituto Cajamar, em São Paulo, o 3º Encontro Nacional de Mulheres Bancárias com o tema "Não mexe comigo que eu não ando só". A expectativa é reunir cerca de 150 dirigentes sindicais, independentemente do gênero.
"Queremos ganhar corações e mentes das dirigentes sindicais brasileiras porque a luta das mulheres é um patrimônio que deve ser apropriado pelas futuras gerações de sindicalistas", afirma Deise Recoaro, secretária de Mulheres da Contraf-CUT.
Com base na metodologia da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), os temas, que serão debatidos, defendem a autonomia das mulheres como fator fundamental para garantir o exercício de seus direitos humanos em um contexto de plena igualdade, assim como o controle sobre seu próprio corpo, a geração de renda e de recursos próprios e a participação na tomada de decisões que afetam sua vida e sua coletividade.
Entre os participantes estão Sonia Montaño, diretora da divisão de gênero da Cepal, Juvandia Moreira, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, Erika Kokay, deputada fedral (PT-DF), Marilane Teixeira, economista e psquisadora da ESIT/Unicamp e assessora sindical, Giovanni Alves, docente da Unesp de Marília, e Carmem Foro, vice-presidenta da CUT Nacional.
A palestra de abertura será "Rosa Luxemburgo na atualidade", com a especialista Isabel Loureiro. "Ficamos sempre encantadas com as frases de Rosa Luxemburgo estampadas nas camisetas e será um ótimo momento para conhecer um pouco da vida e obra desta revolucionária", afirma Deise.
Também será debatida a formação do Coletivo Nacional de Mulheres, com aprovação de calendário de atividades, com a finalidade de dinamizar as campanhas e formular políticas para a categoria, que sempre foi referência na luta por igualdade.
O evento contará com a instalação de uma creche para atender aos filhos das participantes com idade entre um e sete anos.
As inscrições continuam abertas pelo e-mail dulce@contrafcut.org.br, sem restrição de gênero. "Temos muitos dirigentes homens solidários com a nossa causa por entenderem que incluir mulheres fortalece a democracia e aumenta a distribuição de renda", ressalta Deise.
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