Morre a jornalista Magda Lenard
Hoje , 17 de fevereiro, recebo má notícia. Morreu Amélia Cármen Machado. Ou Magda Lenard, como era mais conhecida nos meios jornalísticos e artísticos brasileiros.
Como atriz, trabalhou na antiga TV Itacolomi e passou pelo Teatro Universitário da UFMG, situado no local onde está prevista a construção do Museu dos Direitos Humanos, em convênio com a própria UFMG com O Ministério da Justiça, através da Comissão Nacional da Anistia.
Magda Lenard trabalhou no "Jornal de Minas", no "Estado de Minas" e no "Diário da Tarde" e igualmente na sucursal do Rio de Janeiro do ",Correio Braziliense".
Passou também pela Rádio Guarani e pela Assessoria de Comunicação do Palácio do Governo.
Seu maior destaque no jornalismo foi quando fez uma série de reportagens sobre "A Criança-Uso e Abuso do Adulto", menção honrosa no IV Congresso Internacional da Criança Maltratada", realizado em 1982 na cidade de Paris.
Também de sua autoria série de reportagens sobre o abandono do Caraça, patrimônio histórico de Minas Gerais.
Outro de seus trabalhos na imprensa mineira foi uma série de seis reportagens sobre "Os Filhos do Medo", enfocando principalmente o preconceito contra a hanseníase.
Amélia Cármen Machado foi também criadora e presidente por seios anos da Associação Mineira de Críticos de Teatro.
Era natural de Araguari ( Minas Gerais), nascida em 1º de dezembro de 1936.
Magda foi casada com o diretor de Teatro Helvécio Guimarães, com quem teve uma filha, já falecida.
Há mais de 20 anos morava no Rio de Janeiro, na Rua Ferdinando Laboriau, 236, apartamento 302, bairro da Tijuca, onde seu corpo foi encontrado.
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