Atenção para este estudo publicado no Hoje em Dia


Economia e Negócios
  
Funcionário bonzinho ganha menos, sugere estudo

Homens afáveis “tomam uma pancada por ser muito agradáveis” e sofrem grande decepção ao receber o contracheque

Do R7 - 16/08/2011 - 19:44

homem trabalhador
Homens estão mais sujeitos que mulheres a ganhar menos por serem legais
Uma pesquisa divulgada na última edição do Jornal da Personalidade e da Psicologia Social sugere que osfuncionários bonzinhos ganham salário menor que os trabalhadores considerados mais sérios – ou mais bravos.


O estudo 'Os homens – e as moças – bonzinhos realmente terminam em último? Os efeitos conjuntos do Sexo e Agradabilidade nos Salários' foi realizado em conjunto por três pesquisadores, das Universidades de Notre Dame, de Cornell e de Western Ontario.

Os autores concluíram que a bondade, ligada ao conceito de afabilidade, parece não ser sinônimo de ganhos maiores. A pesquisa foi publicada nesta terça-feira (16) pelo site da rede americana CNN.

Há pontos positivos para o funcionário bondoso que é querido pelos colegas de trabalho no escritório, mas ser agradável está negativamente relacionado à renda e aos prêmios. De acordo com os pesquisados, isso quer dizer que os caras legais ganham menos.

Os homens, aponta a pesquisa, são mais afetados por esse tipo de comportamento. Os bonzinhos, ao contrário do outro tipo de trabalhador, “tomam uma pancada por ser muito agradáveis” e sofrem uma grande decepção ao receber o contracheque. Já a as mulheres parecem estar menos suscetíveis a ter os mesmos benefícios dos homens por serem desagradável.

A descoberta ecoou por todo o mundo. Farhana Qaosar, que trabalha em Sydney, na Austrália, afirma que “você tem que ser implacável no mundo corporativo”.

"Se você tem uma postura frágil ou se atrever a mostrar isso, as pessoas vão querer levar vantagem sobre você. É assim que é. Você não sobe na carreira porque sabe mais, mas porque você pode se adaptar melhor".


A pesquisa também fez sentido para Matt DeFaveri, que mora e trabalha no Estado de Cleveland, nos Estados Unidos. "Uma empresa repleta de pessoas com as mesmas ideias teria dificuldade para estabelecer ou manter qualquer tipo de hierarquia. Alguém tem que se diferenciar do pacote e ser ‘desagradável’ é um meio para conseguir isso. Eu não acho justo associar ser desagradável com mesquinharia". 


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