O secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, eleito e reeleito para o cargo sob o patrocínio dos EUA e de hábito dócil às exigências de Washington, desta vez arrostou um veto do governo estadunidense. Este mais de uma vez o admoestou oficialmente para não ir a Teerã a fim de participar da Conferência dos Países Não Alinhados, em geral pouco simpáticos às empreitadas imperialistas em curso no mundo, especialmente na Síria e no próprio Irã. Mas ele pegou avião em Nova York e desceu ontem, 28, na capital iraniana. Não poderia ser diferente, pois na conferência estarão países que constituem mais de metade dos membros da ONU, mais de metade do território e da população mundial. Já estão também em Teerã os chefes de governo da Índia, do Paquistão e de numerosos outros países. Outras dezenas deles deverão chegar durante a semana.Perderá seu tempo, porém, quem procurar essa notícia no "New York Times", na Associated Press, na Reuters ou em qualquer órgão importante da chamada mídia ocidental. Nos jornalões brasileiros, é claro, por maior razão. O boicote é total, para mostrar mais uma vez que a mídia corporativa capitalista se ajustou ao papel humilhante de arma de propaganda de guerra dos Estados Unidos.(O Mirante)

                                                                                                               Rebelion/Divulgação

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