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Médicos dominicanos somam-se à luta contra o feminicídio
O Colégio Médico Dominicano somou-se aos setores que exigem hoje o fim dos feminicídios neste país, onde foram registrados só em 2012 mais de 120 casos desse flagelo.
Representantes do sindicato marcharam ontem até a sede do Congresso Nacional com o objetivo de exigir condenações de 30 anos de prisão para os responsáveis por tais crimes.
Na opinião da presidente de entidade, Amarilis Herrera, é lamentável que o Ministério de Saúde Pública careça de instituições que deem apoio psicológico às crianças órfãs por feminicídio.
Essa situação, considerou, é um problema de Estado, pois os menores e adolescentes correm o risco de serem disfuncionais no futuro como alvo fácil agora de delinquentes e narcotraficantes.
Ao finalizar o primeiro semestre deste ano, foram registrados na República Dominicana 98 feminicídios, de acordo com dados da Procuradoria Geral.
Essa cifra é inferior ao registro do mesmo período de 2011, quando ocorreram 110 crimes deste tipo, nove a menos que no segundo semestre, fechando o ano passado com 229 mortes.
Diversas vozes atribuem o problema à desintegração social e emocional, à falta de educação e à cultura machista da sociedade dominicana.
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