Construção do edifício-sede do Sindicato dos Jornalistas: assembleia em 05 de março

                                                                                                                                Alexandre Carvalho

                                                          
Durante primeira seção da assembleia-geral extraordinária (AGE) para deliberar sobre a construção do edifício-sede, na sexta-feira (18), os associados aprovaram a realização de outras seções da AGE até que a categoria esteja totalmente esclarecida sobre o assunto. Nova assembleia foi marcada Para o dia 5 de março, às 19h30, na sede do Sindicato. A presidente do SJPMG, Eneida da Costa, propôs como ponto de pauta do novo encontro a leitura de uma minuta da carta-convite do contrato de permuta para a construção do prédio. Outras pautas poderão ser sugeridas pela categoria até a próxima reunião.

De acordo com a presidente, a proposta é abrir uma AGE e fazê-la em várias seções, tornando mais amplo o debate sobre o assunto. “Precisamos abrir os debates sobre a construção da nova sede. O momento econômico é favorável. Não podemos deixar de discutir nessa hora. Pretendemos chegar ao término desse processo atendendo à real vontade dos jornalistas associados ao Sindicato”, disse. Para ela, a diretoria tem como pauta de trabalho construir o edifício-sede, mas quem vai definir sobre isso são os votos dos jornalistas associados.

“Um processo com absoluta transparência, com o Sindicato assessorado por uma equipe técnica altamente profissional em todas as negociações”, disse o ex-presidente do SJPMG, Manoel Guimarães. 

Sobre a votação nas assembleias pela categoria, o assessor do departamento jurídico do Sindicato, Luciano Marcos, informou que esse é um direito do associado em dia com a entidade. “Tivemos todos os cuidados, chamamos a assembleia por edital, por exigência da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). 

É preciso lembrar também que o estatuto da Casa reza que qualquer ação que envolva uma situação patrimonial tem que se chamar a assembleia. Todos têm direito de voz, mas o direito de voto é do associado em dia ” disse o advogado

O prédio

Na sua exposição, o arquiteto Gustavo Penna disse que, desde a primeira versão do projeto, há 32 anos, o projeto original perdeu área construída, em função de mudanças na Lei de Parcelamento Uso e Ocupação do Solo de BH, principalmente no quesito coeficiente de aproveitamento do solo urbano. “O primeiro projeto foi feito com 24 andares, no atual são 15 andares. No Centro da cidade hoje, só é permitido a construção de prédios menores.

A proposta nossa é de que o prédio gerasse uma praça embaixo, já que o jornalista quer humanizar a cidade e luta por isso, ele próprio, no seu próprio edifício ele criaria um logradouro, uma praça própria, chamada Praça da Notícia, exemplos de generosidade e desprendimento e está presente no primeiro projeto e nesse, que vamos apresentar hoje, com algumas vantagens. 

O prédio ao invés de ser um bloqueio, tem uma permeabilidade, um passarinho atravessa pelo prédio e isso significa menos obstáculo na cena. Preserva-se a casa ao lado, dentro do contexto, preserva-se o portal de entrada. 

No nível de quem passa pela rua o edifício está em outra visão, não pertence ao universo do transeunte, que atravessa pela Álvares Cabral e sai na Espírito Santo", relatou o arquiteto. De acordo com ele, o edifício não está na rua, não gera loja na rua e não é um obstáculo, é uma praça. " Em vez de fazer um não, faz um convite. Esse é o prédio", concluiu.

Em seguida, o advogado e especialista em direito imobiliário, Kênio Pereira, disse que a casa do jornalista está localizada num ponto nobre da cidade, mas é um imóvel que já está depreciado, porque é muito antigo, é um imóvel que não tem auditório, a parte de informática, de cabeamento, é necessário analisar essa proposta com muito carinho, porque a tendência é melhorar as condições de trabalho no Sindicato.

Na sequência dos trabalhos da noite, da primeira seção da AGE sobre a construção da nova sede, os demais componentes da mesa fizeram suas exposições. Logo em seguida, foi a vez dos associados participarem com suas propostas e questionamentos sobre o assunto. 

A jornalista Helena Barcelos disse que é favorável à construção do prédio. “Primeiro vou deixar claro minha posição: eu sou a favor do prédio, porque no caso da nossa categoria, no caso do Sindicato dos Jornalistas, a discussão já está mais do que amadurecida e hoje o Sindicato tem uma postura muito madura de que é necessário a construção do prédio, até para a sua sobrevivência financeira", observou Helena.(Com o site do SJPMG)

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