Manifestantes reivindicam espaço em comissão na CMBH . Não conheço o Gilson Reis. Lá no Sindicato só conheço a jornalista Débora Junqueira. Mas nem por isso acho que o vereador deveria ser excluído da Comissão de Educação. Um contra-senso...

                                                             

O grito: “Burguês fujão, Gilson Reis na educação”, ecoou hoje (18) na porta do gabinete da presidência da câmara de vereadores de Belo Horizonte (CMBH). Nesta manhã, entidades ligadas à educação fizeram um protesto contra a decisão unilateral do vereador Leo Burguês, presidente da CMBH, em não atender a solicitação do vereador Gilson Reis de integrar a comissão de Educação da casa.

“ Queremos uma explicação do presidente da câmara por não entendermos sua decisão de excluir o nome do Gilson Reis na comissão de educação. Uma coisa inexplicável, o Gilson é um professor, presidente do sindicato dos professores do estado, ganhou as eleições com apoio dos professores e estudantes e agora o senhor Leo Burguês ignora tudo isso. É uma incoerência muito grande”. declara Isadora Scórcio, diretora da União Colegial de Minas Gerais

As lideranças representando os movimentos estudantil e sindical não conseguiram falar com Burguês. O presidente da câmara não estava presente, o que lhe rendeu o apelido de “fujão”, pelos manifestantes.

“ O legislativo de BH, ainda tem que avançar muito. Um presidente que não dialoga com a sociedade, que não ouve as entidades e lideranças e toma decisões como se fosse um imperador é inaceitável. As comissões temáticas são importantíssimas, onde se faz a discursão mais aprofundada dos temas e ter uma liderança com a trajetória e historia de luta como o Gilson na comissão de educação é fundamental para o avanço da politicas educacionais na cidade”, afirmou Newton de Souza, diretor do Sindicato dos Professores de MG.

O professor e vereador Gilson Reis tem sido um incansável defensor da educação de qualidade como fator determinante para o desenvolvimento nacional, tendo atuado como liderança do movimento estudantil, diretor da União Nacional dos Estudantes, diretor e atual presidente do Sindicato dos Professores e diretor da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino, uma militância de quase 30 anos.

“Todos nós conhecemos bem a trajetória do Gilson na educação. Não se trata de querer por querer, mas sim de um representante legitimo dos professores e estudantes com acumulo de experiências e profundo conhecimento dos reais problemas da educação, não só de BH, mas de todo estado. Ter o Gilson na comissão seria um avanço significativo nas discursões e encaminhados dados pela comissão, Declara Pedro Romano, dirigente da União Nacional dos Estudantes.

Para o vereador Gilson Reis, ainda é possível mudanças. “Agora esperamos que o presidente Leo Burguês tenha mais sensibilidade e escute a reivindicação das entidades revendo seu posicionamento”, declara Reis.

Fabricio Silva
Silvia Junqueira

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