Integrante do Pussy Riot é hospitalizada depois de sete dias em greve de fome

                                                                         

Maria  precisou ser hospitalizada nesta terça-feira (28) após sete dias em greve de fome

                                                                                 Agência Efe

Maria Alekhina protesta após ser impedida de 

participar do seu próprio julgamento na Rússia

    

Maria Alekhina, líder da banda punk russa Pussy Riot, foi hospitalizada nesta terça-feira (28/05) por causa de complicações em sua saúde após uma greve de fome que ela iniciou na prisão. A cantora ficou sem comer durante sete dias em protesto contra o que classificou como "perseguição" após ser impedida na semana passada de comparecer ao próprio julgamento.

Segundo informações da Associated Press, Maria foi transferida da prisão em que está, na cidade de Berezniki, na Rússia para o hospital e recebeu a visita de Pyotr Verzilov, marido de uma das integrantes do Pussy Riot. 

Em uma carta divulgada também na semana passada e publicada por seus advogados, Maria denunciou os maus tratos e abusos na prisão. Segundo a cantora, funcionários do centro de detenções tentavam influenciar outras mulheres da prisão a se posicionarem contra ela, negando-lhe cuidados médicos.

Maria e outras duas integrantes da banda Pussy Riot, Nadezhda Tolokonnikova e Yekaterina Samutsevich, foram condenadas em 2011 por "vandalismo motivado por ódio religioso" depois de protestarem contra o presidente russo Vladimir Putin na principal cadetral de Moscou. As três cumprem pena de dois anos de reclusão. (Com OM)