Ditadura Nunca Mais!
Ato Unificado convocado por mais de 70 organizações no ex-DOI Codi de São Paulo, no dia 31/3, e Jornada Resistente no Memorial da Resistência de São Paulo nos dias 31/3 e 1/4 marcam repúdio ao golpe civil-militar de 1964
No dia 31 de março de 2014, completam-se 50 anos do golpe que instituiu a ditadura militar brasileira.
O valor simbólico de realizar o ato “Ditadura Nunca Mais: 50 anos do golpe militar” nesse prédio tombado da Rua Tutoia, que abrigou o DOI-CODI e que agora deve ser convertido em um lugar de memória, é enorme para o movimento de direitos humanos em nosso país.
Por essas razões, as entidades e organismos que assinam a presente convocatória chamam a todas e todos para participarem e divulgarem esse ato no dia 31 de março de 2014, a partir das 10h, no pátio externo do prédio da Rua Tutoia, nº 921.
Que 2014 seja não apenas o ano da verdade, mas também o da justiça.
Ditadura Nunca Mais! Punição aos Torturadores de Ontem e de Hoje!
A Jornada Resistente é uma programação realizada pelo Memorial da Resistência em parceria com a Pinacoteca do Estado, o Núcleo de Preservação da Memória Política e o Fórum Permanente dos ex-Presos e Perseguidos Políticos de São Paulo para marcar o aniversário de 50 anos do golpe civil-militar de 1964.
Serão dois dias com apresentações artísticas, exibição de documentários, debates e palestras, visando à compreensão e à rememoração dos acontecimentos históricos que marcaram o país.
31 DE MARÇO (segunda-feira)
14h: “50 anos do golpe: impunidades e reminiscências”
Palestra com Vera Paiva e Marcelo Rubens Paiva, filhos de Rubens Paiva.
16h: Exibição do documentário “Memórias da Resistência” (2014, 70 min) seguida de debate com o diretor Marco Antônio Escrivão.
17h30: Peça de teatro “Maria, sou eu”. Monólogo de Alessandra San Martin.
1º DE ABRIL (terça-feira)
14h: Exibição dos documentários “Em Nome da Segurança Nacional” (1984, 48 min) e “O Fim do Esquecimento” (2013, 54 min) acompanhada de debate com o diretor Renato Tapajós.
16h30: Show poético-musical “As Músicas Inquietas”, do grupo de teatro Cia. do Tijolo. Através de poemas e músicas que se tornaram o símbolo da resistência contra a ditadura, o espetáculo vai traçando as linhas como um bordado que deseja reescrever a história.
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