Campanha anti-repressiva de 2016
Galiza - CSRP ( Conselho de Solidariedade para com as Políticas Repressivas)- Estamos a viver um período no que muitas pessoas tenhem depositada umha esperança de mudança social. Som tempos atípicos em muitos aspetos, mas nom no que a repressom se refere.
2016 apresentou-se-nos com umha intensa carga de repressom por parte do aparelho estatal. Continuam as denúncias, juízos, ilegalizaçons e, como nom, os encarceramentos. Novas presas políticas vam-se somando aos centos que já ocupam os cárceres espanhóis.
Umhas que entram e outras que saem, como um intercámbio que mantém mais ou menos estável a elevadíssima cifra de pessoas sequestradas por causas políticas. E é que todas elas estám encerradas por umha açom política que os poderes que movem os fios do estado consideram contrária aos seus interesses.
"As que estamos fora jogamos um papel mui importante" para ajudar o coletivo de presas, pressionar o estado e dar visibilidade à indignante realidade que padecem, dim do CSRP de Compostela. "E devemos fazê-lo tendo claro que todas e cada umha das presas políticas merecem o mesmo respeito, consideraçom e apoio.
Nom devemos nunca diferenciar entre presas de primeira e segunda categoria. Tanto tem que seja a que leva mais de 20 anos e ainda lhe restam uns quantos mais por resistir ou a que acaba de entrar para cumprir muito menos tempo. Tanto tem também o motivo exato que dá o estado para metê-las na prisom. A realidade é que som pessoas que decidírom contribuir de um jeito ou doutro a transformar um sistema injusto que nos rouba a vida e quase também a dignidade, isso é com o que há que ficar, o resto só ajuda a quem promove e aplica essa repressom desmedida".
Do CSRP tenhem-no claro: "Estamos com todas e cada umha das presas políticas sem exceçons, mostrando sem complexos o orgulho que nos transmite a sua resistência. É a classe dominante a que tem que avergonhar-se polos seus atos e a sua crueldade sem límites, nom nós nem as nossas presas, que muito estám a pagar por umha boa causa".
"Polas que acabam de entrar na prisom, polas que levam muitos anos já e polas que ainda entrarám no futuro, sigamos sendo solidárias por igual, sigamos sem pausa na luita pola amnistia total", pedem. "Liberdade presas políticas e sociais!"
(Com o Diário Liberdade)
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