Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado e a crise política
Os trabalhadores precisam tomar a frente
da luta para botar pra fora todos eles!
A classe operária, os trabalhadores, o povo pobre, a juventude negra das periferias, as mulheres trabalhadoras, estamos indignados com toda essa situação do país.
Enquanto amargamos demissões em massa, desemprego, a alta dos preços dos aluguéis, da luz, do transporte e dos alimentos, retirada de direitos e ataques à educação, à saúde, a falta de saneamento básico, de moradia e de amplo direito à cidade, os banqueiros, as grandes empresas e os corruptos ganham rios de dinheiro.
O governo Dilma-PT, junto com o PMDB, o PSDB de Aécio Neves, o Congresso Nacional e também os governadores dos estados, brigam muito pra vem quem vai governar, mas se unem para atacar e explorar os trabalhadores e a maioria do povo.
Diante de tantas denúncias de corrupção, que atingem Dilma, Lula, Temer , Cunha e Renan do PMDB, Aécio, Alckmin e Fernando Henrique do PSDB e mais de 130 deputados, a maioria do povo reagiu com enorme indignação à nomeação do ex-presidente Lula para ministro do governo.
Não podemos ficar quietos numa situação dessas. A classe trabalhadora precisa tomar a frente das mobilizações para botar para Fora Todos eles! Exigir eleições gerais, já, pra tudo: pra presidente, deputado, senador, governador. Tem trocar todo mundo.
Temos que tomar a frente das manifestações, porque não dá para apoiar atos da FIESP ou do PSDB que defendem trocar seis por meia dúzia: sair Dilma pra governar Temer ou Aécio. Também não tem nenhum sentido participar de manifestações em defesa do “Fica Dilma”, como tem chamado o PT, a CUT, o PSOL, o MTST.
A classe trabalhadora precisa tomar as ruas, parar as fábricas, cortar estradas para exigir “Fora todos eles”, eleições gerais já, prisão de todos os corruptos e corruptores, mas também o fim das demissões, a redução da jornada de trabalho sem redução dos salários, a suspensão do pagamento da dívida aos banqueiros para que tenha dinheiro para saúde, educação, moradia, saneamento básico.
Vamos entrar na mobilização e exigir dos nossos sindicatos que caminhem no rumo da construção de uma greve geral. Só com a classe trabalhadora à frente dessa luta poderemos derrubar essa corja toda.
Vamos à luta, já!
E também no dia 1º de abril vamos fazer paralisações, trancamento de estradas e manifestações para dar um Basta! Vamos juntos exigir a derrubada de todos eles, apoiando o chamado da CSP-Conlutas, o Espaço Unidade de Ação e sindicatos e entidades de luta de todo o país.
(Os grifos são meus, José Carlos Alexandre)
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