Dinheiro que entra pelo ralo da corrupção poderia ser usado para salvar vidas
"Diariamente, são ceifadas vidas de cidadãos
por causas absolutamente evitáveis"
O presidente nacional da OAB, Claudio Lamachia, recebeuquarta-feira (23) o presidente do Conselho Federal de Medicina (CFM), Carlos Vital, e o diretor jurídico da Associação Médica Brasileira (AMB), Carlos Michaelis Júnior.
A pauta do encontrou foi uma denúncia das duas instituições à OAB sobre as milhares de mortes evitáveis no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), todos os dias, em todo o Brasil, por falta de medicamentos e infraestrutura.
“O dinheiro que entra pelo ralo da corrupção deveria ser investido em todas as áreas sociais. Os senhores aqui me trazem exemplos contumazes de que a saúde é uma das áreas mais afetadas. Em resumo, significa dizer que a corrupção tem tirado vidas”, disse Lamachia.
O presidente do CFM lembrou a infraestrutura precária dos hospitais públicos no País. “São questões primárias da atenção à saúde que estão em falta. Faltam quimioterápicos nos protocolos básicos, condições de acesso à hemodiálise, à radioterapia, à atenção à maternidade infantil, e os pacientes simplesmente morrem. Diariamente, são ceifadas vidas de cidadãos por causas absolutamente evitáveis”, lamentou Carlos Vital.
Carlos Michaelis Júnior, representante da AMB, ponderou que “as mazelas na saúde pública e o despreparo do governo federal em lidar com tais questões emergenciais são lamentáveis, razões que poderiam sem quaisquer dúvidas estear o descontentamento social com o poder público”.
(Com a OAB)
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