TRINCHEIRA DO FLAVIO ANSELMO

                                                     

DIAS DAS ROSAS, DAS ROSAS MÃES, DAS MAMÃES ROSAS SEM ESPINHO E DE ESPINHOS NA ROTA DOS TIMES MINEIROS, ALGUNS FILHOS DA MÃE



OUTRA DERROTA - A segunda derrota consecutiva, na Libertadores para o São Paulo, e agora para o misto do Corinthians, em Cuiabá, de novo mostrando futebol covarde, recuado e sem inspiração, mas escalado e com Marcelo Pacote Oliveira omisso na beira do gramado, trará consequências fortes na Toca da Raposa. Quarta-feira, o Cruzeiro recebe os Bambis num jogo de vida ou morte. Posso garantir, com informações secretas que tive, a cabeça de Pacote está a prêmio. Se perder, terá de arrumar outro emprego e o Cruzeiro corre atrás de Ney Franco, preferido do misto presidente, diretor de futebol, corneteiro, Gilvan de Pinheiro Tavares.

LIMPAR O BECO - Houve uma melhoria relativa na defesa com a volta de Bruno Rodrigo formando dupla com Manoel, e de Pará na lateral esquerda.  Estiveram bem. Contudo, Pacote fez mal a formação de meio-campo com Willians - brucutu de zero categoria - Charles, outra pamonha, Gabriel Xavier, foguete molhado e o preguiçoso Marquinhos, que aguenta correr apenas 40m, depois faz tudo errado. Na frente, William Bigode - o melhor em campo - e Henrique Dourado, céus, que homem ruim de bola. Deu um chute apenas a gol. Pacote deu sorte porque o debilitado Fabiano machucou-se no meio do segundo tempo e Maike voltou mais expedito, sem contudo, acertar uma assistência.

MÃE MADRASTA - Levir Culpi foi uma Mãe madrasta para o Palmeiras, na estreia do Atlético e Verdão no Campeonato Brasileiro neste sábado. Por causa do compromisso contra o Internacional, em Porto Alegre, quarta que vem pela Libertadores, Levir ensaiou ser a mãe do ano, colocando em campo um time totalmente reserva do Galo, apenas com Victor na meta. No mais tinha Patric na direita, Pedro Botelho, na esquerda, Edcarlos no meio, Josué no meio ao lado de Maicosuel, filhos que mãe dá o peito, sonha que serão craques e vive só na esperança. Mas graças ao bom menino Jesus, esses moços carregaram água para suas mães numa distância invejável e, por isso, conseguiram ganhar dinheiro com o futebol. E alguns foram até campeões. Não é que Culpi, moço vivo, bom filho e burro com sorte, mexeu no time durante o jogo e as mães vivas ou etéreas entortaram os pés dos paulistas e o Palmeiras dominou o primeiro tempo, mas chutou todas as bolas longe da meta de Victor.

No segundo tempo, os reservas do Galo mandaram na partida e só não trouxeram uma vitória do Allianz Parque, estádio do Palmeiras, porque o filho da Mãe do juiz, com sua pobre mãe xingada o jogo inteiro pelas bobagens que fazia resolveu leva partida mais cinco minutos depois do tempo normal.



Os reservas do Atlético ganharam a chance do técnico Levir Culpi e tiveram de tudo para sair vitoriosos do AllianzParque, em São Paulo, neste sábado à noite, na rodada de abertura do Campeonato Brasileiro. Por duas vezes, estiveram à frente do placar contra o Palmeiras. Mas um vacilo aos 49 minutos permitiu que o Alviverde alcançasse o 2 a 2. Patric e Jô marcaram para o Alvinegro. Vitor Hugo e Rafael Marques fizeram para o Alviverde.

AGORA LIBERTADORES - Agora é a vez dos titulares mostrarem serviço na Copa Libertadores. Na quarta-feira, o Atlético precisa vencer o Internacional, em Porto Alegre, para avançar às quartas de final. Empate por três ou mais gols também classifica o Galo. O menino de colo Eduardo, que entrara no segundo tempo, aos cinco minutos fez bela jogada e rolou para o filho feio que, normalmente, não tem mãe. Patrick, o dito cujo, bateu cruzado e marcou 1 a 0. Aos 36m, escanteio cobrado da direita e o filho da Mãe do Vitor Hugo, ex-jogador do América, subiu lá no céu, beijou a Mamãezinha dele, se é que ela já foi pra lá tão cedo, e volta soltou um petardo de cabeça, vencendo Victor- Galo 1 x 1 Porco.


RESERVAS FAZEM BONITO - O sábado de véspera do dia das Mães, comemorado pelos atletas como se o fosse o dia, realmente, visto que no domingo poderia cada um ficar nos braças de suas mamães, teve festa palmeirense apenas quatro minutos. Jô recebeu de Josué e marcou com classe a homenagem à sua mãezinha: Galo, 2 a 1. Enfim, o filho da puta do árbitro  Felipe Gomes da Silva deu mais 5m de acréscimo e o Palmeiras empatou com Rafael Marques, no segundo derradeiro. - Que azar, 2 a 2. 

EM CONSIDERAÇÃO - Se a gente analisar que o Galo esteve em campo com reservas e o Palmeiras com titulares, sem pai, nem mãe, bem perdido, o resultado na estreia do Brasileiro, foi boa. Agora o Galo só pensa no Internacional quarta-feira. Em tempo: que bobagem esta crônica minha. Sábado, nem foi o dia das Mães, que é comemorado no segundo domingo de maio.  Porém, Levir Culpi mostrou que no seu mister é tão bom quanto uma Mãezinha. Mexeu no time com ousaria: tirou Cárdenas, que saiu balançando a cabeça negativamente. Só que Culpi estava certo. Cárdenas ainda não aprendeu aqui a jogar no sentido na meta adversária. Só joga para os lados. E Carlos, que entrou no seu lugar, deu força ofensiva pelas beiradas, ajudou Jô e levou o Galo ao empate com sabor de vitória, de sorvete de goiaba vermelha, lá de Rio Casca.


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