Carruagens para o além
José Carlos Alexandre
Volta e meia a Nasa e outras organizações que ficam em permanente contato com o cosmos anunciam a descoberta de um planeta com as necessárias condições para abrigar vidas como as existentes na Terra.
O tema, sem dúvida, é tido como capaz de provocar algo como total arrebatamento entre nós, antes humildes descendentes de Adão e Eva, de um lado, ou de prosaicos chimpanzés, de outro, dependendo sejamos adeptos ou do criacionismo ou do evolucionismo. (Quem pode explicar melhor é o escritor israelense Yuval Harari em suas obras.)
Pois é, agora fala-se na descoberta de um planetinha, muito parecido com este em que habitamos,relativamente próximo ao sistema solar.
Um tema para fazer as delícias dos roteiristas de cinema e das novas formas de se assistir às ficções.
O próprio cinema brasileiro não resistiu à onda ao levar Oscarito e Norma Bengell às telonas em "O
homem do Sputnik", em 1959, apenas dois anos depois de a União Soviética deixar o mundo de boca
aberta com o lançamento do primeiro satélite artificial da Terra.
Todo o problema agora é a necessidade urgente de se descobrir um planeta que seja quase que um clone do nosso.
Isto porque este nosso mundão, resultante da grande explosão do Big Bang, está rapidamente
chegando ao fim graças à poluição, ao desmatamento, ao derretimento das geleiras e sabe-se lá que
outras desgraças que só tiram o sono de cuidadosos ambientalistas e cientistas que não são levados
em conta por chefes de Estado como o Sr. Donald Trump.
Vamos lá, construamos logo as carruagens para além mundo...
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