Reajuste para costureiras
Mesmo reconhecendo que o setor está em franca recuperação, conforme declaração à imprensa, os empresários do setor de confecções de Belo Horizonte estão negando qualquer possibilidade de reajuste real e até de recuperação do poder de compra dos salários das costureiras e demais trabalhadores do setor , cuja data-base anual é 1º de Fevereiro.
A denúncia é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Confecções de Belo Horizonte e Região Metropolitana, Antônio Carlos Francisco dos Santos. Segundo ele, “nas reuniões de negociação os empresários, através do presidente do sindicato patronal, Miguel Aburachid, acenam apenas com a inflação do período – 4,36% - para a correção anual dos salários e reajustes mínimos para os Pisos Salariais. Para o menor Piso a proposta patronal é de apenas R$ 10,00 (dez reais) acima do mínimo. Para o maior Piso, o chamado “Especial” a proposta é de apenas R$ 50,00 (cinquenta reais) acima do mínimo.”
O presidente do Sindicato afirma que essas propostas dificilmente serão aprovadas pela Assembléia Geral dos trabalhadores e, por isso, antes de convocar a assembléia, ele decidiu solicitar ao superintendente regional do Trabalho em Minas Gerais, Alysson Alves, a convocação de reunião tripartite para uma última tentativa de conciliação. Nesta reunião, que deverá ser realizada logo após o Carnaval, deverão estar presentes lideranças da Força Sindical, como o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, e Eunice Cabral, presidente do Sindicato das Costureiras de São Paulo e da Confederação Nacional dos Trabalhadores do setor. Também deverá ser convidado o secretário executivo do Ministério do Trabalho, Luiz Antônio Medeiros, o presidente da Força Sindical Minas, Rogério Fernandes, e o presidente do Sindicato das Costureiras do Rio de Janeiro, José da Silva Matos.
Mais informações:
Antônio Carlos Francisco dos Santos - (31) 9245.0675
Comentários