ESCÂNDALO INTERNACIONAL
Soube-se que entre si os diplomatas americanos chamam ao presidente da França Nicolas Sarkozy de “rei nu”, ao presidente do Afeganistão Hamid Karzay, de “paranóico”, ao primeiro ministro da Rússia Vladimir Putin, de “maioral da matilha”, à chanceler da Alemanha Angela Merkel, de “arrogante”, ao primeiro ministro da Itália Silvio Berlusconi de “mulherengo” e ao líder do Irã Mahmoud Ahmadinejad de “Hitler”
O mundo diplomático enfrenta o seu “11 de setembro”. Órgãos mais eminentes da mídia de diversos países publicaram a correspondência secreta das embaixadas dos EUA com o Departamento de Estado, - um ato, capaz de minar a confiança entre os Estados. Os documentos contêm não somente informações sobre conluios secretos, mas também características pouco lisonjeiras dos lideres de diversos países.
Foi o site “Wikileaks”, famoso por escândalos, em que tinha sido implicado, que forneceu estes documentos ao jornal americano “New York Times”, ao britânico “Guardian”, ao jornal francês “Lê Monde” e ao periódico espanhol “El País”.
Foi o site “Wikileaks”, famoso por escândalos, em que tinha sido implicado, que forneceu estes documentos ao jornal americano “New York Times”, ao britânico “Guardian”, ao jornal francês “Lê Monde” e ao periódico espanhol “El País”.
Como se soube mais tarde, fez isso a tempo pois no dia de publicação de mais uma porção de materiais o site de “Wikileaks” foi arrasado por “hackers”. No entanto, a informação já tinha penetrado no povo.
Tanto os inimigos tradicionais de Washington, como os seus amigos de longa data souberam que a opinião de diplomatas americanos a seu respeito era mais do que baixa. Soube-se que entre si os diplomatas americanos chamam ao presidente da França Nicolas Sarkozy de “rei nu”, ao presidente do Afeganistão Hamid Karzay, de “paranóico”, ao primeiro ministro da Rússia Vladimir Putin, de “maioral da matilha”, à chanceler da Alemanha Angela Merkel, de “arrogante”, ao primeiro ministro da Itália Silvio Berlusconi de “mulherengo” e ao líder do Irã Mahmoud Ahmadinejad de “Hitler”.
É de se compreender que durante as próximas conversações com representantes dos EUA ou nos almoços conjuntos os sorrisos nos rostos de personalidades acima mencionadas serão mais do que forçados. Mas é pouco provável que isso exerça uma grande influência sobre o sistema de relações internacionais, - opina o vice-presidente do Comitê de relações internacionais da Duma de Estado da Rússia Andrei Klimov.
Isso não vai favorecer a diplomacia mundial. É que a troca de opiniões entre os representantes diplomáticos e os seus dirigentes é uma coisa muito confidencial. Mas a fim de elaborar uma decisão correta às vezes é preciso descrever mais exatamente uma certa situação. E se os diplomatas tiverem em conta na sua correspondência que ela talvez venha a aparecer um dia na imprensa, receio que neste caso os dirigentes dos Estados tomem decisões na base de informação incompleta e duvidosa. Mas isso é muito perigoso.
Uma vez que esta atitude é inerente a todas as diplomacias mundiais, é pouco provável que os lideres dos Estados guardem rancor de Washington. Certamente, é desagradável que estas “alcunhas” se tornaram públicas. Mas muito mais perigosas são informações sobre os jogos secretos dos EUA e dos outros países. Por exemplo, a informação de que o rei Abdallah da Arábia Saudita tinha exortado os EUA a infligir um golpe contra o Irã “a fim de cortar a cabeça desta serpente” pode violar a estabilidade no mundo árabe.
Tanto os inimigos tradicionais de Washington, como os seus amigos de longa data souberam que a opinião de diplomatas americanos a seu respeito era mais do que baixa. Soube-se que entre si os diplomatas americanos chamam ao presidente da França Nicolas Sarkozy de “rei nu”, ao presidente do Afeganistão Hamid Karzay, de “paranóico”, ao primeiro ministro da Rússia Vladimir Putin, de “maioral da matilha”, à chanceler da Alemanha Angela Merkel, de “arrogante”, ao primeiro ministro da Itália Silvio Berlusconi de “mulherengo” e ao líder do Irã Mahmoud Ahmadinejad de “Hitler”.
É de se compreender que durante as próximas conversações com representantes dos EUA ou nos almoços conjuntos os sorrisos nos rostos de personalidades acima mencionadas serão mais do que forçados. Mas é pouco provável que isso exerça uma grande influência sobre o sistema de relações internacionais, - opina o vice-presidente do Comitê de relações internacionais da Duma de Estado da Rússia Andrei Klimov.
Isso não vai favorecer a diplomacia mundial. É que a troca de opiniões entre os representantes diplomáticos e os seus dirigentes é uma coisa muito confidencial. Mas a fim de elaborar uma decisão correta às vezes é preciso descrever mais exatamente uma certa situação. E se os diplomatas tiverem em conta na sua correspondência que ela talvez venha a aparecer um dia na imprensa, receio que neste caso os dirigentes dos Estados tomem decisões na base de informação incompleta e duvidosa. Mas isso é muito perigoso.
Uma vez que esta atitude é inerente a todas as diplomacias mundiais, é pouco provável que os lideres dos Estados guardem rancor de Washington. Certamente, é desagradável que estas “alcunhas” se tornaram públicas. Mas muito mais perigosas são informações sobre os jogos secretos dos EUA e dos outros países. Por exemplo, a informação de que o rei Abdallah da Arábia Saudita tinha exortado os EUA a infligir um golpe contra o Irã “a fim de cortar a cabeça desta serpente” pode violar a estabilidade no mundo árabe.
A situação na península da Coréia pode ser agravada pela publicação de dados secretos de que a China, a Coréia do Sul e os EUA tinham discutido um plano de unificação dos dois Estados coreanos. Não contribuem para a tranquilidade as informações de que a República Popular Democrática da Coréia tinha fornecido ao Irã dezenove mísseis, capazes de atingir a Europa Ocidental e os EUA concordaram em fornecer a Israel bombas aéreas, especialmente destinadas para golpes contra objetos nucleares do Irão.
Washington já fez uma declaração acerca de “Wikileaks”. Na opinião de autoridades americanas, “Wikileaks”, mina com as suas publicações a estabilidade mundial e põe em perigo a vida e o trabalho de diplomatas americanos. As informações publicadas não exprimem a política oficial dos EUA. Com este seu comentário Washington reconheceu praticamente que os dados, publicados pela “Wikileaks” não são um falso. Pode-se apenas conjeturar as conseqüências que estas e outras publicações, que talvez venham mais tarde, possam acarretar. (Com a Voz da Rússia)
Washington já fez uma declaração acerca de “Wikileaks”. Na opinião de autoridades americanas, “Wikileaks”, mina com as suas publicações a estabilidade mundial e põe em perigo a vida e o trabalho de diplomatas americanos. As informações publicadas não exprimem a política oficial dos EUA. Com este seu comentário Washington reconheceu praticamente que os dados, publicados pela “Wikileaks” não são um falso. Pode-se apenas conjeturar as conseqüências que estas e outras publicações, que talvez venham mais tarde, possam acarretar. (Com a Voz da Rússia)
(Imagem: montagem feita pela Voz da Rússia)
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