Greve no metrô de Londres
Um novo protesto contra o plano de ajuste orçamental paralisou hoje o metrô de Londres e obrigou milhões de pessoas a buscar nas ruas geladas outras alternativas de transporte. No que constitui sua quarta jornada de greve de 24 horas desde setembro, os trabalhadores do metrô londrino recusam o anunciado corte de 800 postos de emprego no setor.
Os empregados mantêm fechadas desde ontem à noite duas linhas e várias estações da rede pública do metrô e os demais trens trabalham parcialmente, o que provoca grandes atrasos.
Enfrentando uma severa onda de frio que se estenderá até o fim de semana, milhares de passageiros se locomovem nesta segunda-feira a pé ou fazem longas filas nos pontos de ônibus.
De acordo com fontes oficiais, ao redor de três milhões de passageiros utilizam diariamente o metro de Londres e cada dia de paralisação implica a perda de cerca de 59 milhões de euros.Ontem, milhares de membros dos sindicatos de transporte recusaram o pacote de medidas de austeridade implementado em meados de outubro pelo governo conservador de David Cameron.
O programa de cortes contempla, entre outros temas, uma reforma ao sistema de prestações sociais com propostas de sanções para desempregados que recusarem uma oferta de trabalho das agências de contratação.A eliminação de cerca de um milhão de postos de trabalho faz parte da política de ajustes com a qual o Governo pretende reduzir o déficit fiscal do país, equivalente a 11 por cento do Produto Interno Bruto.(Com a Prensa Latina)
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