Filmes na TV Brasil


DocTV CPLP – 22h
O Rio da Verdade

A ameaça de desertificação no noroeste de Guiné-Bissau

As mudanças climáticas que ocorrem
no planeta constituem
uma
ameaça
à
humanidade. O
Parque Natural
de Cachéu,
situado na fronteira da Guiné-Bissau com o
Senegal,
sofre alterações que
ameaçam
seriamente
o
seu equilíbrio ecológico.
O
avanço
progressivo
do
deserto
do
Saara e
o
uso não sustentável de suas
matas pelas populações locais são as principais causas da desertificação e motivo de preocupação
das
autoridades
e
da direção
do
Parque.

Numa
narrativa dramática de
várias vozes, o
Rio da
Verdade
vai
ao
encontro
das ações a curto e a longo prazo que estão sendo praticadas
no país, com o objetivo de encontrar uma melhor solução para o problema.

Ano: 2010 Gênero: Documentário. Duração: 52 min. País: Guiné-Bissau. Direção: Domingos Sanca
.
Co-produção:
Domingos
Sanca/
Telecine Bissau Produções/
Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa ‐
CPLP


O DOCTV- CPLP -Comunidade dos Países de Língua Portuguesa- é uma iniciativa da Empresa Brasil de Comunicação/TV Brasil, da Secretaria do Audiovisual do Ministério da Cultura e da Fundação Padre Anchieta/TV Cultura. A série leva ao público nove documentários inéditos produzidos nos países da CPLP e em Macau, que serão veiculados simultaneamente na grade de programação das TVs que integram a Rede DOCTV-CPLP.

A iniciativa integra uma operação de fomento e teledifusão do audiovisual em TVs públicas nos nove países da Rede, que são: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe, Timor Leste e Macau.
ÔRI
Horário: Sextas, às 22h
Programa de Cinema – 23h
ÔriDocumentário aborda a construção da identidade negra no Brasil
Lançado em 1989 pela cineasta e socióloga Raquel Gerber, Ôrí documenta os movimentos negros brasileiros entre 1977 e 1988, buscando a relação entre Brasil e África, cujo fio condutor é a história pessoal de Beatriz Nascimento, historiadora e militante, falecida trágica e prematuramente no Rio de Janeiro, em 1995.
O filme foi concebido em época de grande impacto sócio político e cultural no Brasil. Busca a consciência do homem em relação à História e à reconstrução da identidade. A palavra Ôrí, significa cabeça, consciência negra, e é um termo de origem Yoruba (ref. à África Ocidental).
Ôrí recupera junto aos movimentos negros a imagem do “herói civilizador” Zumbi de Palmares para uma identificação positiva do homem negro na modernidade. A comunidade negra aparece em sua relação com o tempo, o espaço e a ancestralidade, através da concepção do projeto de Beatriz que vê o “quilombo” como correção da nacionalidade brasileira.
A fotografia é de Hermano Penna, Pedro Farkas, Jorge Bodanzky e outros. Música original do percussionista Naná Vasconcelos, arranjos de Teese Gohl; montagem de Renato Neiva Moreira e Cristina Amaral e texto de Beatriz Nascimento.
Documentário. De Raquel Gerber. 1989 / Restauração digital 2008. 91min. Fotografia adicional Adrian Cooper, Jorge Bodanzky e Pedro Farkas. Trilha sonora Naná Vasconcelos.
Horário: Sextas, às 23h
QUILOMBO
DOC Especial - 0h45Quilombo – Do Campo Grande aos MartinsCurta resgata parte da história do negro brasileiro
Com direção de Flávio Frederico, o mesmo do longa premiado Caparaó, o Curta-Metragem Quilombo – Do Campo Grande aos Martins retrata parte da história do povo negro brasileiro, que foi apagada com violência da história oficial.
O documentário intercala o passado e o presente. De um lado, a tradição persistente de uma comunidade negra remanescente no interior de Minas Gerais. De outro, os fatos até então escondidos sobre a grandiosa Confederação Quilombola do Campo Grande, dizimada em meados do século XVIII.
O filme foi premiado no Festival Guarnicê de Cinema do Maranhão; na Mostra Etnográfica do Rio de Janeiro; no Festival Internacional de Cinema de Arquivo, Recine; e no Festival Reel Sisters (EUA).
Horário: 0h45
Sábado, dia 20 de novembro
CRUZ E SOUSA
Programa de Cinema – 23h30
Cruz e Sousa – o Poeta do desterro

A vida do poeta catarinense pelo olhar do cineasta Sylvio Back
Filho de escravos, João da Cruz e Sousa (1861-1898) recebe educação europeia e se torna poeta. Mas o reconhecimento de sua obra vem somente após sua morte.

O filme Cruz e Sousa – o Poeta do desterro trata da reinvenção da vida, obra e morte do poeta catarinense, fundador do Simbolismo no Brasil e considerado o maior poeta negro da língua portuguesa. Através de 34 "estrofes visuais", o filme de Sylvio Back rastreia desde as arrebatadoras paixões do poeta em Florianópolis até seu emparedamento social, racial, intelectual e trágico no Rio de Janeiro.
No ano do seu lançamento, o filme recebeu o Prêmio Glauber Rocha de Melhor Filme dos três continentes (Ásia, África e América Latina), e Menção Honrosa, pela pesquisa de linguagem, no Festival Internacional de Cinema de Portugal. E recebeu uma indicação ao Grande Prêmio Cinema Brasil, na categoria de Melhor Fotografia.
Ano: 2000. Gênero: Drama. Direção de Sylvio Back, com Kadu Carneiro, Marcelo Perna, Maria Ceiça, Jacques Basseti, Léa Garcia.

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