Camponeses da Guatemala marcham pela reforma agrária
Milhares de camponeses guatemaltecos apoiados por organizações sociais chegarão hoje ao centro da Cidade da Guatemala, onde o presidente Otto Pérez Molina confirmou que os receberá para tentar solucionar suas necessidades.
A marcha desses manifestantes, iniciada há oito dias em Alta Verapaz, dormiu em um ponto da estrada ao Atlântico que dá acesso à cidade e cedo nesta terça-feira segue caminho até ocupar a Praça da Constituição, no Centro Histórico.
Ali exigirão atenção à problemática agrária, sobretudo o acesso às terras que em sua grande maioria está em mãos de poucos, enquanto que os camponeses ficam com tão pouco, que não é suficiente para produzir o necessário para o sustento de suas famílias.
Exigirão o fim dos despejos dos indígenas de seus territórios, que por direito ancestral lhes pertencem, e da perseguição e criminalização de seus líderes.
Pedirão que sejam canceladas as licenças de exploração mineira e as autorizações oferecidas às companhias petroleiras, pelas quais são afetados precisamente aqueles territórios e a saúde de suas populações.
Requererão aprovar no Congresso a lei do sistema nacional de desenvolvimento rural e perdoar totalmente a dívida agrária.
Por algumas dessas razões solicitam serem recebidos pelos maiores representantes dos poderes Legislativo e Judicial, a Corte de Constitucionalidade e inclusive o Ministério Público.
Daniel Pascual, do Comitê de Unidade Camponesa, comentou à Prensa Latina como homens, mulheres e crianças mantêm o ânimo durante o percurso, de uns 214 quilômetros ao concluir, apesar de adversidades, como a escassez compensada com a solidariedade humana.
Também ratificou a decisão de todos de permanecer na praça, em frente ao Palácio Nacional da Cultura, o tempo que seja necessário até obter respostas concretas e satisfatórias a suas demandas.
A marcha foi engrossando à medida que avançava com indígenas de várias regiões, pelo qual seus dirigentes pensam preencher o chamado Parque Central com umas oito a 10 mil pessoas.
Entre elas estarão solidárias, pessoas convocadas por várias organizações sociais que pretendem dar as boas-vindas aos caminhantes em uma ponte na entrada da área metropolitana e se unir à mobilização.(Com a PL)
A marcha desses manifestantes, iniciada há oito dias em Alta Verapaz, dormiu em um ponto da estrada ao Atlântico que dá acesso à cidade e cedo nesta terça-feira segue caminho até ocupar a Praça da Constituição, no Centro Histórico.
Ali exigirão atenção à problemática agrária, sobretudo o acesso às terras que em sua grande maioria está em mãos de poucos, enquanto que os camponeses ficam com tão pouco, que não é suficiente para produzir o necessário para o sustento de suas famílias.
Exigirão o fim dos despejos dos indígenas de seus territórios, que por direito ancestral lhes pertencem, e da perseguição e criminalização de seus líderes.
Pedirão que sejam canceladas as licenças de exploração mineira e as autorizações oferecidas às companhias petroleiras, pelas quais são afetados precisamente aqueles territórios e a saúde de suas populações.
Requererão aprovar no Congresso a lei do sistema nacional de desenvolvimento rural e perdoar totalmente a dívida agrária.
Por algumas dessas razões solicitam serem recebidos pelos maiores representantes dos poderes Legislativo e Judicial, a Corte de Constitucionalidade e inclusive o Ministério Público.
Daniel Pascual, do Comitê de Unidade Camponesa, comentou à Prensa Latina como homens, mulheres e crianças mantêm o ânimo durante o percurso, de uns 214 quilômetros ao concluir, apesar de adversidades, como a escassez compensada com a solidariedade humana.
Também ratificou a decisão de todos de permanecer na praça, em frente ao Palácio Nacional da Cultura, o tempo que seja necessário até obter respostas concretas e satisfatórias a suas demandas.
A marcha foi engrossando à medida que avançava com indígenas de várias regiões, pelo qual seus dirigentes pensam preencher o chamado Parque Central com umas oito a 10 mil pessoas.
Entre elas estarão solidárias, pessoas convocadas por várias organizações sociais que pretendem dar as boas-vindas aos caminhantes em uma ponte na entrada da área metropolitana e se unir à mobilização.(Com a PL)
Comentários