ONU alerta sobre formas modernas de escravidão
A Organização das Nações Unidas repudiou hoje as dívidas, o tráfico de pessoas, a exploração sexual, o trabalho infantil, os casamentos forçados e o recrutamento de menores para conflitos armados, pois são formas contemporâneas de escravidão.
A denúncia foi feita pelo secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, em uma mensagem pelo Dia Internacional de Recordação das Vítimas da Escravidão e Tráfico Transatlântico de Escravos, que se comemora no dia 25 de março desde 2007.
O secretário geral do organismo mundial chamou a estar vigilantes frente a essas práticas e a aprender sobre as causas e consequências do racismo, da discriminação racial, da xenofobia e outras manifestações de intolerância.
Além disso, assinalou que ainda existem práticas discriminatórias que conseguem reconhecimento político, moral e legal, em especial de parte de alguns partidos políticos e organizações.
Também advertiu contra as ideias baseadas na noção da superioridade racial, disseminadas através das modernas tecnologias da comunicação.
Ban Ki-moon recordou os diferentes instrumentos internacionais vigentes no assunto e disse que a intolerância e a discriminação estão nas raízes dos conflitos e constituem importantes obstáculos para o desenvolvimento.
Ao mesmo tempo destacou a iniciativa de construir, nos terrenos do quartel geral da ONU em Nova Iorque, um Memorial em homenagem às vítimas da escravatura, lançada pela Comunidade do Caribe e pelo grupo de países africanos.
A obra deve ficar concluída em 2012, a um custo estimado em 4,5 milhões dólares.
Todo dia 2 de dezembro, as Nações Unidas também comemoram o Dia Internacional para a Abolição da Escravatura, em tributo ao dia 2 de dezembro de 1949, quando foi aprovada a Convenção para a supressão do tráfico de pessoas e da exploração da prostituição.
A ONU também dedica o dia 25 de março como Dia Internacional de Recordação das vítimas da escravidão e do comércio transatlântico de escravos e denominou 2004 como o Ano Internacional da luta contra a escravatura e por sua abolição. (Com a Prensa Latina)
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