O jornalista José Carlos Alexandre tem um ótimo programa para você em julho. O Carnaval cubano, o maior do mundo. Maior até que o da Bahia.

                                               


O maior Carnaval do Mundo

          José Carlos Alexandre
   

Ainda não sei se sonhei ouum pouco cansa se de fato aconteceu. Só sei que estava um pouco cansado para esperar toda a missa.Também o principal motivo de entrar neste templo da fé em em Havana não era propriamente rezar mas conhecer sua arquitetura, admirar sua beleza interna. Ver como o povo se mantinha absolutamente  em silêncio, o olhar fixo no altar central.

Saio, ando um pouco, observando o trabalho de artistas pláticos, ao que me pareceu, amadores, e entro na Bodeguita del Medio.Ainda é cedo para o almoço. De qualquer forma, ninguém consegue acesso direto às mesas. Todo mundo fica no balcão, a saborear mojitos e mais mojitos.

O movimento de turistas é enorme. Percebe-se logo que são turistas, quer pelas vestimentas, quer pelo linguajar cosmopolita.Afinal aquele misto de bar e restaurante se constituia  no passado numa espécie de outro templo, talvez até rival do que eu acabava de visitar. Este era o templo dos famosos porres do escritor norte-americano e Prêmio Nobel de Literatura Ernest Hemingway...

Tomo meus mojitos, compro uma camiseta com inscrições à guisa de logotipo da casa e me mando. Não estou disposto a ficar a espera de vaga nas mesas para saborerar um arroz mouro, um cerdo, um pollo.mesmo com a fama de ser um pollo a la bodeguita...Vou rodar. Melhor: decido continuar caminhando,...

Eu que já havia descido o Malecón , com todo o calor tropical do Caribe...Saio comprando "artesanias", coisas pequenas, fáceis de levar em minha mochila, uma mochila bem capitalista, com logotipo de empresa europeia, presente de minha adorável mulher, que , desta vez ficara no Brasil.
Com uma boina guarnecida da estrela de Che, entro um pouco no Museu da Revolução onde passo horas...Parece que em Havana Vieja o tempo não passa...Tampouco gostaria que passasse rápido demais...

Decido sentar-me um pouco numa praça. Ao meu lado uma estátua de ninguém maais,ninguém menos do que o autor de Inagine, o Beatle John Lennon...Alguns turistas tiram fotografias.Prefiro voltar a andar.

Desta vez minha viagem transcorria sem que lançasse mão se minha câmera, coneinientemente esquecida sobre meu computador no Brasil...~

Que vejo? La Floridita, onde o mesmo Hemingway do La Bodeguita enchia seu largo rosto com daiquiris...Ao contrário do primeiro boteco-restaurante de fama mundial, em La Floridita não há fila de espera para ocupar uma das muitas mesas...

De qualquer forma sento-me primeiro num banco estiloso ao lado do balcão que imagino seja o principal. E tome daiquiris, só que um pouco melhores do que havia tomado alguns anos atrás em San Antonio, no Texas...E parto para comer algo. 

Quando  dou acordo de mim já são três da tarde e tomo uma espécie de riquixá para o hotel. Instruo o condutor a passar pela Praça da REvolução, não sem antes parar um pouco ao lado do Monumento a José Marti, um mirangte e tanto. Dizem que nas noites sem nuvem de seu topo se avistam as luzes de Miami, mas creio que é mais uma lenda que canta a proxiidade de uma ilha socialista ao lado do maior país capitalista do mundo. 

E a noite? Bem, depois das 19h vou novamente para as ruas.lá mesmo no bairro Vedado, apreciar o Carnaval mais longo do mundo, fazendo ainveja ao da Bahia: o Carnaval cubano, que se realizada todas as sextas, sábados e domingos de julho. Uma tradição que vem antes da Revolução dos irmãos Castro e de todo o povo cubano.Um conselho: se você pretende viajar em juho, não perca o Carnaval cubano. É demais!

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